8.6.1
Conceitos da Categoria E (métodos ou técnicas laboratoriais) são geralmente indexados como descritores Secundários. Porém, isto não se manterá verdadeiro todo o tempo, pois muitas vezes o ponto principal do documento é um processo específico (especialmente em artigos clínicos) e, nestes casos, o processo deverá ser um conceito de descritor Primário.
8.6.2
Quando se decidir em fazer um termo da Categoria E um conceito de descritor Primário, pode ser de grande auxílio considerar o seguinte:
- Se a ténica é o ponto principal do documentos.
- Técnicas diagnósticas e terapêuticas são mais prováveis de serem descritores Primários do que as técnicas usadas na pesquisa.
- Qualquer técnica discutida como nova ou especialmente fora do comum será provavelmente um conceito de descritor Primário.
- Quando a técnica diagnóstica ou terapêutica é discutida em artigos clínicos.
- Em uma revista dedicada à técnica, esta é freqüentemente um conceito de descritor Primário (mesmo se ela for vista comumente em outros periódicos como um conceito de descritor Secundário).
- Se a técnica estiver no título e/ou exposição de objetivos, e for especialmente discutida na seção de resultados como sendo importante, ela pode ser um conceito de descritor Primário.
8.6.3
Documentos sobre técnicas discutem os métodos, os equipamentos ou ambos. É possível indexar pela técnica sem o qualificador /métodos ou /instrumentação, ou com ambos.
Registro da respiração por EEG
RESPIRAÇÃO *
ELETROENCEFALOGRAFIA *
Uso de pilhas térmicas no registro da respiração por ECG
RESPIRAÇÃO *
ELETROENCEFALOGRAFIA /instrum *
Vários tipos de laser usados n tratamento cirúrgico de pacientes com tuberculose dos pulmões.
TERAPIA A LASER /instrum *
TUBERCULOSE PULMONAR /cirurg *
Diretrizes para o desempenho da nutrição enteral e parenteral em pacientes adultos e pediátricos.
NUTRIÇÃO ENTERAL /normas *
NUTRIÇÃO PARENTERAL /normas *
HUMANOS (Pré-codificado)
CRIANÇA (Pré-codificado)
ADULTO (Pré-codificado)
GUIA DE PRÁTICA CLÍNICA [TIPO DE PUBLICAÇÃO])
Estudo da efetividade da mamografia na detecção de tumores da mama.
NEOPLASIAS DA MAMA /diag imagem *
MAMOGRAFIA *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
ESTUDOS DE AVALIAÇÃO [TIPO DE PUBLICAÇÃO])
8.6.4
Não confundir o assunto do estudo com os métodos usados em representá-los. O elemento de pesquisa deverá ser indexado como descritor Primário, mas as técnicas são geralmente descritores Secundários.
O efeito da epilepsia nos níveis de hemoglobina.
EPILEPSIA /sangue *
HEMOGLOBINAS /metab *
Não: HEMOGLOBINOMETRIA *
Se o autor discute o método para medir a hemoglobina, o indexador agrega, neste exemplo, HEMOGLOBINOMETRIA (como Secundário) e não deve substituí-lo por HEMOGLOBINAS. Se o autor só menciona que a técnica usada foi HEMOGLOBINOMETRIA, definitivamente não deve ser indexada.
Efeito da isoniazida na função renal.
ISONIAZIDA /farmacol *
ANTITUBERCULOSOS /farmacol *
RIM /ef farm * /fisiol
e não
TESTES DE FUNÇÃO RENAL
8.6.5
A localização dos termos específicos da Categoria E nas hierarquias podem auxiliar o indexador a determina o qualificador correto a ser usado na coordenação.
Irradiação pituitária para neoplasias pituitárias.
IRRADIAÇÃO HIPOFISÁRIA *
NEOPLASIAS HIPOFISÁRIAS /radioter *
HUMANOS (Pré-codificado)
(Nota: IRRADIAÇÃO HIPOFISÁRIA está hierarquizada sob RADIOTERAPIA)
8.6.6
O DeCS possui vários descritores para técnicas e procedimentos diagnósticos, os quais devem ser primários somente quando em documentos onde são tratadas de modo geral.
Aumento dos custos de novas técnicas de diagnóstico oftalmológico.
CUSTOS DE CUIDADOS DE SAÚDE *
TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO OFTALMOLÓGICO /econ *
Mas:
Uma nova técnica para diagnosticar doenças da retina.
DOENÇAS RETINIANAS /diag *
TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO OFTALMOLÓGICO
Ao indexar uma técnica diagnóstica específica não se deve coordenar com um descritor mais geral.
Um novo método de imagem por ressonância magnética para o diagnóstico de doenças retinianas.
DOENÇAS RETINIANAS /diag *
IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA /métodos *
(Ver regra 9.9.16 sobre /diagnóstico)
8.6.7
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM é a técnica e o processo de criação de representações visuais de uma estrutura anatômia. Inclui técnicas diagnósticas como cintilografia, radiografia, ultrassonografia, ecocardiografia, dentre outras.
O descritor DIAGNÓSTICO POR IMAGEM deve ser usado somente para documentos em geral. Na maior parte dos documentos deverá ser utilizado o qualificador /diag imagem coordenado com a técnica específica (se pertinente).
Cintilografia do cérebro na doença de Alzheimer.
CÉREBRO /diag imagem *
DOENÇAS DE ALZHEIMER /diag imagem *
CINTILOGRAFIA
HUMANOS (Pré-codificado)
Não se deve indexar o descritor para o logal anatômico com o qualificador /diag imagem se o descritor pré-coordenado adequatamente cobre o local natômico.
Diagnóstico ultrassonográfico de doenças da mama.
DOENÇAS MAMÁRIAS /diag imagem *
ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA
HUMANOS (Pré-codificado)
Não: MAMA /diag imagem
(Ver regra 9.9.17 sobre /diagnóstico por imagem)
8.6.8
IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI) é outra técnica de imagem comum. Não há qualificador disponível no DeCS para cobrir esta técnica, entretanto, deste modo o indexador deve indexar o termo em si.
MRI pode ser usada de duas maneiras para estudar doença:
Se a MRI for usada para ver se a doença existe, o qualificador /diag deverá ser usado para o termo de doença indexado.
Se a MRI for usada para determinar a extensão de uma doença previamente diagnosticada, o qualificador /patol deverá ser usado para a doença.
Nos dois casos, o qualificador /patol deverá ser usado para o órgão do qual foi feita a imagem. Se um órgão não-doente for observado, o qualificador usado para ele deverá ser /anat.
(Ver regra 9.9.17 sobre /diagnóstico por imagem)
8.6.9
Um termo que deverá ser diferenciado de IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI) é RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR (NMR), um termo que remete ao descritor ESPECTROSCOPIA DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. A diferença entre os conceitos é que MRI demonstra a anatomia interna de um órgão, e NMR é um procedimento espectroscópico usado para demonstrar a presença de substâncias químicas. O qualificador correto para o órgão será, portanto, /quim ou /metab, coordenado com /metab para qualquer doença estudada.
Se o autor usar o termo “espectroscopia de ressonância magnética” mas o documento for na realidade sobre a imagem de um órgão, o indexador deverá indexar IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA como o conceito mais específico.
8.6.10
Existem alguns termos na Categoria E que são usados com documentos muito gerais: TÉCNICAS DE LABORATÓRIO CLÍNICO, TESTES HEMATOLÓGICOS. Usá‑los com restrições. Não se utiliza quando a técnica específica é mencionada. Indexar pela doença/diagnóstico e a técnica específica, ambos como Primários. Como as técnicas laboratoriais são procedimentos de rotina para diagnóstico em laboratório, deve-se sempre determinar o contexto do documento para decidir se a técnica específica deve ser indexada ou não.
Mecanismos de rembolso para diagnósticos laboratoriais.
MECANISMO DE REEMBOLSO *
TÉCNICAS DE LABORATÓRIO CLÍNICO /econ *
Diagnóstico laboratorial de hemocromatose baseado em níveis de cobre sangüíneo.
HEMOCROMATOSE /diag * /sangue
COBRE /sangue *
Não: ANÁLISE QUÍMICA DO SANGUE (descritor Primário ou Secundário)
Níveis de adenosina desaminase no diagnóstico de derrames pleurais.
(A técnica é somente mencionada na seção Material e Métodos)
DERRAME PLEURAL /diag *
ADENOSINA DESAMINASE /metab *
HUMANOS (Pré-codificado)
Não: ENSAIOS ENZIMÁTICOS CLÍNICOS
Deve-se notar que termos para técnicas de laboratório específicas são indexadas como descritor Primário ou Secundário dependendo do contexto do documento.
Imunihistoquímica da sinaptofisina no diagnóstico de tumoresdo sistema nervoso.
SINAPTOFISINA /anal *
NEOPLASIAS DO SISTEMA NERVOSO /diag *
IMUNOHISTOQUÍMICA
HUMANOS (Pré-codificado)
Maior sensibilidade da imunihistoquímica na detecção da sinaptofisina no diagnóstico de tumoresdo sistema nervoso.
SINAPTOFISINA /anal *
NEOPLASIAS DO SISTEMA NERVOSO /diag *
IMUNOHISTOQUÍMICA *
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE
HUMANOS (Pré-codificado)
8.6.11
O descritor ENSAIOS ENZIMÁTICOS é usado para medir várias enzimas ou uma enzima específica no sangue ou tecido para diagnosticar uma doença. Coordená-lo com a doença /diag, não /enzimol (e nem /sangue, /lcr ou /urina se for onde as enzimas estão sendo medidas). Não usar ENSAIOS ENZIMÁTICOS para todos os estudos sobre a determinação de níveis de enzimas em uma doença, somente para aqueles documentos nos quais níveis elevados ou reduzidos são discutidos como permitindo o diagnóstico da doença.
Os exemplos seguintes mostram o uso de ENSAIOS ENZIMÁTICOS versus /enzimol.
Enzimas do fígado na gota.
FÍGADO /enzimol *
GOTA /enzimol *
Testes de enzima na gota.
GOTA /diag *
ENSAIOS ENZIMÁTICOS *
Diagnóstico da gota baseado nas enzimas do fígado.
FÍGADO /enzimol *
GOTA /diag *
ENSAIOS ENZIMÁTICOS
(Ver regra 9.9.27 sobre /enzimologia)
8.6.12
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL é raramente encontrado como um conceito geral. Indexar DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL de uma doença específica ou entre duas ou mais doenças, pela doença /diagnóstico como Primário e por DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL como Secundário.
8.6.13
TESTES SOROLÓGICOS são procedimentos diagnósticos envolvendo a medição de algum componente imune tal como um anticorpo. Deverá ser indexado como o /diag da doença em questão, não sua /imunol.
Diagnóstico de hepatite B pela medição dos níveis sangüíneos de anticorpos para o antígeno de superfície da hepatite B.
HEPATITE B /* diag
ANTÍGENOS DA HEPATITE B /sangue *
ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE DA HEPATITE B /imunol *
TESTES SOROLÓGICOS
8.6.14
TESTES SOROLÓGICOS como um conceito de descritor Primário é reservado somente para documentos em geral. Indexar um documento sobre o sorodiagnóstico de uma doença específica como mostrada acima, usando a doença com o qualificador /diag *, coordenada com TESTES SOROLÓGICOS (descritor Secundário). Muito freqüentemente, no entanto, uma técnica específica de sorodiagnóstico é dada, e a mesma deverá ser indexada em lugar do termo geral TESTES SOROLÓGICOS; verificar as hierarquias dos descritores para um específicos abaixo de TESTES SOROLÓGICOS.
Sorodiagnóstico do tifo usando testes de fixação de complemento.
TIFO EPIDÊMICO TRANSMITIDO POR PIOLHOS /diag *
TESTES DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO *
8.6.15
Quando um autor usar a palavra “sorológico”, pode se referir não ao sorodiagnóstico mas sim a outros estudos sorológicos de componentes imunes na doença; verificar cuidadosamente para ver se os métodos sorológicos estão sendo usados no diagnóstico ou se eles estão sendo usados para demonstrar o estado do sistema imune na doença (se for assim, usar /imunol para a doença).
8.6.16
Sorologia é também usada na determinação da epidemiologia de uma doença (geralmente infecciosa) pelo acompanhamento de quantos indivíduos desenvolveram anticorpos para a doença ou para o organismo de doença. Indexar tais documentos como a /epidemiol da doença em questão. Para “soroprevalência” coordenar com ESTUDOS SOROEPIDEMIOLÓGICOS.
Prevalência de anticorpos para hepatite B na Hungria.
ANTICORPOS ANTI-HEPATITE B /sangue *
HEPATITE B /epidemiol *
HUNGRIA /epidemiol
ESTUDOS SOROEPIDEMIOLÓGICOS
Não: PREVALÊNCIA
8.6.17
O termo SEROLOGIA é reservado para a especialidade imunológica de Serologia.
8.6.18
Técnicas investigativas são usadas tanto para pesquisas clínicas ou pré-clinicas para estudos em áreas como epidemiologia, química, imunologia e genética.
O uso rotineiro de algumas técnicas investigativas comuns aparece com grande frequência na literatura. Em muitos casos não é necessário indexar essas técnicas.
Presença de fumonisinas no alho.
(Materiais e métodos indicam que ELISA foi usado para detectar as fumonisinas)
ALHO /quim *
FUMONISINAS /anal *
(Não ELISA – método rotineiro)
Valor da microscopia óptica para diagnosticar e visualizar alterações estruturais em doenças genitais em homens.
DOENÇAS DOS GENITAIS MASCULINOS /diag * /patol *
GENITALIA MASCULINA /patol *
MICROSCOPIA *
HUMANOS (Pré-codificado)
MASCULINO (Pré-codificado)
8.6.19
Técnicas IN VITRO são métodos para estudar reações ou processos que ocorrem em um ambiente artificial fora do organismo vivo. O descritor TÉCNICAS IN VITRO é geral e possui muitos específicos na hierarquia. Raramente é usado e não é permitido com microrganismos ou produtos químicos estudados fora de um organismo vivo. A hierarquia de TÉCNICAS IN VIRTO inclui termos específicos como TÉCNICAS DE CULTURA DE TECIDOS, TÉCNICAS DE CULTURA DE ÓRGÃOS e TÉCNICAS DE CULTURA DE CÉLULAS, os quais são usados como Primários para o conceito de forma geral e para cultivo de tecidos específicos, órgãos ou métodos de cultura celular (também descritores Primários), se for acentuado que a cultura é relativamente incomum ou que haja grande importância na discussão de como cultivar o tecido, órgão ou tipo celular. Caso contrário, devem ser indexados como Secundários. Para essas culturas em animais ou humanos não esquecer de indexar os descritores pré-codificados ANIMAIS ou HUMANO.
E, se for animal, a fonte de tecido da espécie animal deve ser indexada (descritor Secundário ou como um pré-codificado) se estes puderem ser determinados no documento. Indexar cultivo viral como CULTURA DE VÍRUS e não em CULTURA DE TECIDO. Se é cultivado em vírus específico, indexar pelo vírus como Primário e o qualificador apropriado e também CULTURA DE VÍRUS que provavelmente será Secundário.
Morfogênsese da língua embrionária em um modelo de cultura de órgãos de camundongos.
LÍNGUA /embriol *
MORFOGÊNESE *
TÉCNICAS DE CULTURA DE ÓRGÃOS
ANIMAIS (Pré-codificado)
CAMUNDONGOS (Pré-codificado)
Distinguir TÉCNICAS DE CULTURA DE CÉLULAS (descritor utilizado para métodos) de CÉLULAS CULTIVADAS e seus específicos (utilizados para as propriedades fisiológicas ou estruturais das células em cultura).
Desenvolvimento de novo método multicamada para cultivo de células epiteliais do ligamento periodontal.
LIGAMENTO PERIODONTAL /citol *
CÉLULAS EPITELIAIS /citol *
TÉCNICAS DE CULTURA DE CÉLULAS
HUMANOS (Pré-codificado)
Produção de prostaglandina E2 por células do ligamento periodontal cultivadas.
DINOPROSTONA /bios *
LIGAMENTO PERIODONTAL /metab * /citol
CÉLULAS CULTIVADAS
HUMANOS (Pré-codificado)
8.6.20
“Histoquímica” ou “citoquímica” em um título pode significar duas coisas: meramente a química de um tecido ou célula particular, ou a técnica específica disponível como o descritor do DeCS HISTOCITOQUÍMICA. HISTOCITOQUÍMICA significa a localização de componentes em tecido (histoquímica) ou células (citoquímica) usando métodos microscópicos ou microscópicos eletrônicos. Em outras palavras, o documento mostrará figuras de um dado tecido, com as substâncias químicas de interesse visíveis nas figuras (através de coloração, auto-radiografia, etc.). Deverá ser indexada como descritor Primário para documentos sobre o campo de histoquímica ou citoquímica (tal como potencial humano, educação, etc.) Mais freqüentemente, entretanto, ela é simplesmente a técnica de pesquisa para um estudo específico; nestes casos, ela deverá ser indexada como descritor Secundário seguindo as regras dadas acima.
A indexação normal de HISTOCITOQUÍMICA e seus específicos é usar /quim para o órgão, tecido, ou célula na qual a substância química está localizada, e /anal para qualquer componente cuja presença for demonstrada.
8.6.21
O descritor MICROSCOPIA deverá ser usado somente para documentos que se referem a microscopia de luz de maneira geral. A microscopia eletrônica de um órgão, um organismo ou tecido neoplásico é indexado pelo descritor específico com o qualificador /ultraestrutura e o descritor MICROSCOPIA ELETRÔNICA.
(Ver nota técnica relacionada NT.195)
8.6.22
Diferenciar CIRURGIA GERAL (H2)e PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS OPERATÓRIOS (E4). A primeira se refere à especialidade, ao passo que PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS OPERATÓRIOS se refere ao ato operatório, ou técnica usada em cirurgia em humanos ou animais.
O descritor PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS OPERATÓRIOS é pouco utilizado em comparação com o qualificador /cirurgia. É usado somente quando o documento refere‑se à cirurgia em geral ou o efeito da cirurgia como risco.
Controle de qualidade da cirurgia no Uruguai.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS OPERATÓRIOS /normas *
GARANTIA DA QUALIDADE DOS CUIDADOS DE SAÚDE *
URUGUAI
Riscos cirúrgicos na operação em pacientes com diabetes.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS OPERATÓRIOS *
DIABETES MELLITUS *
RISCO
Não: DIABETES MELLITUS /cirurg *
(Ver regra 9.9.9 sobre /cirurgia)
8.6.23
Tipos específicos de procedimentos cirúrgicos com a terminação ‑ECTOMIA são os mais comuns. Referem‑se à excisão parcial ou total de um órgão. Para qualquer doença tratada pela remoção cirúrgica de um órgão, mesmo que ele não seja o órgão realmente envolvido na doença, usar o qualificador /cirurg.
Timectomia no tratamento da miastenia gravis.
TIMECTOMIA *
MIASTENIA GRAVIS /cirurg *
Para documentos sobre a -ectomia ou excisão de qualquer órgão para o qual não haja termo disponível no DeCS terminado com -ECTOMIA, indexar o órgão com o qualificador /cirurg *.
Se o documento discute a ‑ECTOMIA e a fisiologia de um órgão extirpado como um controle, indexar por ‑ECTOMIA e também pelo órgão com o qualificador /fisiologia.
Efeitos da adrenalectomia nos lipídios sangüíneos em ratos.
(A introdução discute como os pacientes que sofrem adrenalectomia freqüentemente desenvolvem níveis de lipídios de sangue elevados, e apresenta os ratos como um modelo cirúrgico.)
ADRENALECTOMIA /ef adv *
HIPERLIPIDEMIA /etiol *
RATOS (Pré-codificado)
ANIMAIS (Pré-codificado)
Efeito da adrenalectomia nos lipídios sangüíneos em ratos.
(A introdução discute a fisiologia das glândulas supra-renais, e não procedimentos cirúrgicos.)
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS /fisiol *
LIPIDIOS /sangue *
ADRENALECTOMIA
RATOS (Pré-codificado)
ANIMAIS (Pré-codificado)
Se o qualificador /cirurg for indexado com um descritor para o órgão que está sendo estudado, /cirurg. não deve ser indexado.
Papel da glândula pineal no desenvolvimento ocular de galinhas em condições normais e de constante iluminação.
(Metade das galinhas tiveram a glândula pineal extraída)
GLÂNDULA PINEAL /fisiol * /cirurg
OLHOS /cresc *
LUZ
ANIMAIS (Pré-codificado)
GALINHAS (Pré-codificado)
(Ver regra 9.9.9 sobre /cirurgia)
8.6.24
Existem vários termos com o sufixo -OTOMIA ou -OSTOMIA que significam incisão e alguns deles aparecem no DeCS, ex.: COLOSTOMIA e CRANIOTOMIA. Para os que não aparecem, indexar pelo órgão com o qualificador /cirurgia.
(Ver regra 9.9.9 sobre /cirurgia)
8.6.25
Indexar os procedimentos para a criação de uma bexiga artificial, como uretrostomia, ureteroileostomia, uretrossigmoidostomia, entre outros, pelo descritor DERIVAÇÃO URINÁRIA (como Primário) e pelo órgão específico com /cirurgia, como Secundário.
(Ver regra 9.9.9 sobre /cirurgia)
8.6.26
Existem alguns descritores com o sufixo -PLASTIA (ARTROPLASTIA, GENGIVOPLASTIA, etc.). Nos casos em que não existe o descritor no DeCS, indexar pelo órgão com o qualificador /cirurgia. – -PLASTIA como sufixo não significa cirurgia plástica, mas sim cirurgia reconstrutiva de um órgão.
(Ver regra 9.9.9 sobre /cirurgia)
8.6.27
TRANSPLANTE está disponível no DeCS, mas é raramente usado, porque muitos termos específicos pré-coordenados órgão-transplante e termos para tipos de transplante também estão disponíveis. Além disso, o qualificador /transpl está disponível para ser usado com qualquer órgão que não tenha um termo pré-coordenado. TRANSPLANTE deverá ser usado como descritor Primário somente para documentos sobre o conceito de transplante.
Aspectos psicológicos do transplante.
TRANSPLANTE /psicol *
Transplante do fígado.
TRANSPLANTE DE FÍGADO *
Transplante das glândulas supra-renais.
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS /transpl *
(Ver regra 9.9.71 sobre /transplante)
8.6.28
TRANSPLANTE pode ser acrescentado como um coordenado de descritor Secundário quando qualificadores forem necessários depois que o qualificador /transpl * tiver sido usado para um órgão. No entanto, isso raramente será necessário por causa da disponibilidade dos termos para os tipos específicos de transplante.
Aspectos econômicos do transplante das glândulas supra-renais.
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS /transpl *
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS /econ
Tendências no enxerto alogênico das glândulas supra-renais.
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS /transpl *
ALOENXERTOS *
TRANSPLANTE HOMÓLOGO /tend *
Transplante de céçulas-tronco hematopoéticas para o tratamento de lingoma de Hodgkin.
TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS *
DOENÇA DE HODGKIN /terap *
Transplante experimental de células pulmonares em ratos.
PULMÃO /citol *
TRANSPLANTE CELULAR *
ANIMAIS (Pré-codificado)
RATOS (Pré-codificado)
Não: TRANSPLANTE DE PULMÃO
Transplante de fígado para cirrose hepática descompensada.
TRANSPLANTE DE FÍGADO *
CIRROSE HEPÁTICA /cirurg *
(Ver regra 9.9.71 sobre /transplante)
8.6.29
Indexar procedimentos anestésicos pelo tipo específico de ANESTESIA, como Primário, e coordenar com a técnica cirúrgica, sem qualificador e pelo órgão ou doença com /cirurgia.
Indexar o anestésico usado em um tipo específico de anestesia, pelo anestésico sem qualificador e pelo descritor específico para ANESTESIA.
Lidocaína em raquianestesia.
LIDOCAÍNA *
RAQUIANESTESIA *
Anestesia local em cirurgia dos olhos.
ANESTESIA LOCAL *
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS OFTALMOLÓGICOS *
Coordenar o tipo específico de ANALGESIA com o medicamento ou procedimento específico.
Analgesia para dor pós-operatória.
ANALGESIA *
DOR PÓS-OPERATÓRIA /terap *
Analgesia com morfina para dor pós-operatória.
MORFINA *
ANALGÉSICOS OPIÓIDES *
DOR PÓS-OPERATÓRIA /tratm farmacol *
8.6.30
VACINAÇÃO e IMUNOTERAPIA, ambos da Categoria E2 e VACINAS com as vacinas específicas da Categoria D20 podem ser discutidas juntamente. VACINAÇÃO inclui o conceito aonde é efetuada, quando, quem é vacinado, suas indicações, valor, resultados, etc., mas a ênfase é para o procedimento. VACINAS e as vacinas específicas incluem documentos sobre as vacinas em si, sua composição, preparação, armazenamento e outros. Ao utilizar o descritor VACINAÇÃO, o indexador deve determinar se o aspecto principal da vacinação é o aspecto imunológico e a concentração de anticorpos ou se é a prevenção de uma doença específica. Se é o aspecto imunológico, usar com a doença /imunologia. Se o aspecto é a prevenção usar o qualificador /prevenção e controle, e para ambos os casos acrescentar VACINAÇÃO.
O efeito da vacinação sobre imunidade em crianças com sarampo.
SARAMPO /imunol *
VACINAÇÃO *
HUMANOS (Pré-codificado)
CRIANÇA (Pré-codificado)
O efeito da vacinação sobre a prevalência de sarampo em Cuba.
VACINAÇÃO *
SARAMPO /prev * /epidemiol
PREVALÊNCIA
CUBA /epidemiol
O efeito da vacinação contra o sarampo nos níveis circulantes de anticorpos do vírus do sarampo em crianças.
ANTICORPOS ANTIVIRAIS /sangue *
VACINA CONTRA SARAMPO /imunol *
VIRUS DO SARAMPO /imunol *
VACINAÇÃO
HUMANOS (Pré-codificado)
CRIANÇA (Pré-codificado)
Uma nova vacina para prevenir herpes zoster.
VACINA CONTRA HERPES ZOSTER *
HERPES ZOSTER /prev *
Imunoterapia no tratamento do câncer de bexiga.
NEOPLASIAS DA BEXIGA URINÁRIA /terap *
IMUNOTERAPIA *
Imunoterapia: alta promessa para o pembrolizumabe no linfoma de Hodgkin.
DOENÇA DE HODGKIN /tratam farmacol *
ANTINEOPLÁSICOS IMUNOLÓGICOS /uso terap *
FATORES IMUNOLÓGICOS /uso terap *
IMUNOTERAPIA
A diferença entre VACINAÇÃO e IMUNOTERAPIA está em que a primeira é preventiva e a segunda, terapêutica.
8.6.31
Indexar TERAPIA GENÉTICA com a doença com o qualificador /terap, o descritor para a técnica genética (por exemplo, TRANSFECÇÃO, TÉCNICAS DE SILENCIAMENTO DE GENES) e/ou o material genético (por exemplo, RNA ANTISSENSO) se discutido.
8.6.32
Coordenar FITOTERAPIA com a doença /trat farm, a planta específica (todos como descritores Primários) e PREPARAÇÕES DE PLANTAS ou seus específicos com /uso terap (como descritor Primário ou Secundário).
Tratamento do resfriado comum com Echinacea.
RESFRIADO COMUM /trat farm *
FITOTERAPIA *
ECHINACEA *
EXTRATOS VEGETAIS /uso terap *
VACINAÇÃO
HUMANOS (Pré-codificado)
CRIANÇA (Pré-codificado)
Deve-se reservar FITOTERAPIA para documentos nos quais a própria planta ou uma preparação (ou seja, EXTRATOS VEGETAIS) é usada terapeuticamente. Muitos agentes terapêuticos usados hoje em medicina eram originalmente derivados de plantas. Não usar FITOTERAPIA como coordenação para esses medicamentos.
Tratamento de câncer de ovário com paclitaxel.
(Paclitaxel foi originalmente isolada da árvore Taxus brevifolia)
NEOPLASIAS OVARIANAS /trat farm *
PACLITAXEL /uso terap *
ANTINEOPLÁSICOS FITOGÊNICOS /uso terap *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
Não: FITOTERAPIA
8.6.33
O descritor VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS raramente é usado porque estão disponíveis vários descritores específicos e também o qualificador /adm. O descritor específico para a via de administração deve ser Secundário, a menos que seja o ponto principal do documento. Observar que os descritores para a via de administração devem ser usados apenas quando a via é enfatizada (aparece no título, na declaração de objetivo ou é especificamente discutida). Em muitos casos, particularmente na literatura pré-clinica, a via de administração não é indexada.
Considerações sobre o risco e a segurança das injeções intraperitoneais.
INJEÇÕES INTRAPERITONEAIS /ef adv *
RISCO
Treprostinil oral no tratamento da hipertensão arterial pulmonar.
ANTI-HIPERTENSIVOS /admin *
Hipertensão pulmonar /trat farm *
ADMINISTRAÇÃO ORAL
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA é um descritor geral que significa aplicação do medicamento diretamente em uma superfície afetada (mesmo uma superfície interna, como uma cavidade). Os autores podem usar “tópico” em referência à administração na pele. Nesses casos deve-se indexar o termo mais específico ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA.
Aplicação tópica de diclofenaco em humanos.
DICLOFENACO /admin *
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES /admin *
ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA
8.6.34
EQUIPAMENTOS E PROVISÕES existe no DeCS mas é usado raramente, uma vez que existem tipos específicos de equipamentos. Além disso, para técnicas ou especialidades o qualificador /instrum está disponível. Se existir a parte do equipamento específica, indexar também pelo equipamento.
Equipamento para cromatografia
CROMATOGRAFIA /instrum *
Uma nova lente para microscópio eletrônico
MICROSCOPIA ELETRÔNICA *
LENTES *
Uma nova seringa para uso em dermatologia.
SERINGAS *
DERMATOLOGIA /instrum *
Granulomas de implantes mamários em gel de silicone.
IMPLANTE MAMÁRIOef adv *
GRANULOMA /etiol *
DOENÇAS MAMÁRIAS /etiol *
GÉIS DE SILICONE /ef adv *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
Não: IMPLANTE MAMÁRIO /instrum *)
8.6.35
INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS (que se segura na mão) e EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS (todos os outros aparatos usados na cirurgia) existem como descritores do DeCS, mas são termos gerais raramente indexados. Como substituto, o termo para o procedimento cirúrgico específico usado no documento deverá ser indexado com o qualificador /instrum.
Um novo instrumento que aumenta o desempenho de ceratoplastia penetrante.
CERATOPLASTIA PENETRANTE /instrum *
Não: INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS
8.6.36
Se o termo para o procedimento cirúrgico específico não existir no DeCS, indexar o nome do procedimento cirúrgico geral com o qualificador /instrum (descritor Primário), e não acrescentar INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS ou EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS.
Instrumentos usados na execução da cirurgia para as trompas de Falópio.
TUBAS UTERINAS /cirurg *
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS EM GINECOLÓGIA /instrum *
Não: INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS
8.6.37
ODONTOLOGIA deve ser indexado somente para documentos sobre a profissão ou campo da Odontologia. ODONTOLOGIA contém uma variedade de termos relacionados a todos os seus aspectos, que incluem ocupações e especialidades (PERIODONTIA, CIRURGIA BUCAL), procedimentos (COLAGEM DENTÁRIA, POLIMENTO DENTÁRIO), procedimentos cirúrgicos (EXTRAÇÃO DENTÁRIA, GENGIVOPLASTIA), próteses (COROAS, PRÓTESES E IMPLANTES), técnicas diagnósticas (RADIOGRAFIA DENTÁRIA, TESTE DA POLPA DENTÁRIA), equipamentos (EQUIPAMENTOS ODONTOLÓGICOS DE ALTA ROTAÇÃO, INSTRUMENTOS ODONTOLÓGICOS), serviços de saúde (ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA PARA CRIANÇAS, ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA PARA IDOSOS).
A terminologia odontológica é altamente específica. Ao selecionar os descritores apropriados, o indexador deve ler atentamente todas as notas e anotações de escopo para distinguir entre termos sonoros intimamente relacionados e similares.
Laser em cirurgia oral de tecidos moles: gengiva e mucosa bucal.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS BUCAIS /instrum *
TERAPIA A LASER *
GENGIVA /cirurg *
MUCOSA BUCAL /cirurg *
BOCHECHA /cirurg
Preparação da cavidade a laser.
PREPARO DA CAVIDADE DENTÁRIA /instrum *
LASERS *
(Não CIRURGIA A LASER, uma vez que a nota de escopo de PREPARO DA CAVIDADE DENTÁRIA menciona “operação”, que não deve ser confundida com cirurgia).
8.6.38
ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO e seus específicos deverão ser indexados como descritor Primário para documentos sobre tópico de ensaios clínicos: seu valor, metodologia, requerimentos, éticas, etc.
Cooperação de indústrias farmacêuticas nos ensaios clínicos.
ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO *
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA *
Efeito do aleatoriamento estratificado sobre medida e potência dos testes estatísticos nos ensaios clínicos.
ENSAIOS CLÍNICOS CONTROLADOS ALEATÓRIOS COMO ASSUNTO /métodos *
ESTATÍSTICA COMO ASSUNTO
8.6.39
O descritor geral ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO será usado primariamente para documentos que discutem o conceito de ensaios clínicos em geral, para documentos sobre ensaios clínicos como um método de pesquisa.
Embora o descritor principal não seja indexado com freqüência, o tipo de publicação correspondente, ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO], deverá ser indexado freqüentemente, para qualquer documento que relate os resultados de um ensaio clínico específico. Cada artigo de pesquisa clínica deve ser cuidadosamente examinado para determinar se ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO] é aplicável.
8.6.40
Hierarquizados abaixo do descritor principal geral ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO, estão descritores para tipos específicos de ensaios clínicos (ENSAIOS CLÍNICOS FASE I COMO ASSUNTO, etc.). Do mesmo modo que com o descritor geral, estes descritores principais deverão ser reservados para documentos sobre qualquer destes tipos de ensaios.
Usando contagem polinomial ortogonal na análise de dados coletados em estudos clínicos fases I e II da farmacologia.
ENSAIOS CLÍNICOS FASE I COMO ASSUNTO /estatist *
ENSAIOS CLÍNICOS FASE II COMO ASSUNTO /estatist *
INTERPRETAÇÃO ESTATÍSTICA DE DADOS *
Metodologia dos ensaios clínicos de fase III de agentes de hipocolesteremia. Existe algum critério de substituição seguro?
ENSAIOS CLÍNICOS FASE III COMO ASSUNTO /métodos *
ANTICOLESTEROLEMIANTES /uso terap
PROJETOS DE PESQUISA
8.6.41
Assim como com ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO(descritor principal) versus ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO], os tipos de publicação ENSAIO CLÍNICO FASE I [TIPO DE PUBLICAÇÃO]; ENSAIO CLÍNICO FASE II [TIPO DE PUBLICAÇÃO]; ENSAIO CLÍNICO FASE III [TIPO DE PUBLICAÇÃO] e ENSAIO CLÍNICO FASE IV [TIPO DE PUBLICAÇÃO] são muito mais prováveis de serem usados do que os descritores principais correspondentes, os quais são plurais. Quando qualquer dessas publicações é indexada, ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO] deve ser automaticamente adicionado à indexação para ajudar os pesquisadores que quiserem artigos sobre qualquer tipo de ensaio clínico, independente da fase.
8.6.42
Os descritores principais ESTUDOS MULTICÊNTRICOS COMO ASSUNTO, ENSAIOS CLÍNICOS CONTROLADOS COMO ASSUNTO e ENSAIOS CLÍNICOS CONTROLADOS ALEATÓRIOS COMO ASSUNTO também estão hierarquizados abaixo de ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO. O indexador está novamente muito mais inclinado a usar os tipos de publicação correspondentes do que estes descritores principais, que deverão ficar reservados para documentos sobre o conceito daquele tipo de estudo em geral.
Em defesa do autor associado para ensaios multicêntricos.
AUTORIA *
ESTUDOS MULTICÊNTRICOS COMO ASSUNTO*
EDITORAÇÃO *
Tamanho de amostra requerida para ensaios controlados aleatórios.
ENSAIOS CLÍNICOS CONTROLADOS ALEATÓRIOS COMO ASSUNTO /métodos *
TAMANHO DA AMOSTRA
8.6.43
Mesmo que o descritor principal ESTUDOS MULTICÊNTRICOS COMO ASSUNTO esteja hierarquizado abaixo de ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO, sua nota de escopo não requer que o termo seja limitado para ensaios clínicos multicêntricos. Similarmente, ESTUDO MULTICÊNTRICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO] pode também ser usado para um estudo que não encontra exigências para ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO]. Muitos estudos multicêntricos são meramente de observação e não encontram critérios de ensaio clínico de serem “pré-planejados, estudos controlados da segurança, eficácia ou escala de dosagem…”, mas ainda está correto indexar tais estudos com ESTUDO MULTICÊNTRICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO].
Apresentando características de gamopatias monoclonais: uma análise de 684 casos. Grupo Cooperativo para o Estudo e Tratamento do Mieloma Múltiplo.
GAMOPATIAS MONOCLONAIS BENIGNAS /diag *
ESTUDO MULTICÊNTRICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO]
8.6.44
Não fazer restrição do uso de ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO e seus específicos ou ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO] (e os tipos específicos de ensaio clínico) para avaliações de medicamentos e substâncias químicas. Técnicas e mecanismos podem também ser o assunto dos ensaios clínicos.
8.6.45
O uso de um dos tipos de publicação de ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO] não é suficiente se o documento indicar que o estudo foi simples ou duplo-cego. O indexador também deve acrescentar MÉTODO SIMPLES-CEGO (descritor Secundário) ou MÉTODO DUPLO-CEGO (descritor Secundário) se o autor declarar que qualquer um daqueles métodos foi usado.
8.6.46
Artigos de revisão que citam ou resumem ensaios clínicos, previamente publicados em qualquer outra parte, não deverão ser indexados com ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO]. Usar como substituto o descritor principal ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO ou um específico (descritor Secundário) se parecer importante para transmitir ao pesquisador que ensaios clínicos foram executados, ou se o conceito de ensaios clínicos são discutidos. Ter em mente, entretanto, que revisões são indexadas sem profundidade; ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO não deverá ser indexado como rotina, mas somente se o aspecto do ensaio clínico for de muita importância.
Sumatriptano para o tratamento de ataque de enxaqueca: uma revisão de ensaios clínicos controlados aleatórios.
SUMATRIPTANA /uso terap *
VASOCONSTRITORES /uso terap *
ENXAQUECA SEM AURA /trat farm *
ENSAIOS CLÍNICOS CONTROLADOS ALEATÓRIOS COMO ASSUNTO
REVISÃO [TIPO DE PUBLICAÇÃO]
8.6.47
Também disponível no DeCS está o descritor principal METANÁLISE COMO ASSUNTO com o tipo de publicação correspondente METANÁLISE [TIPO DE PUBLICAÇÃO]. Uma meta-análise é “um método quantitativo de combinar os resultados de estudos independentes” para prover a uma grande população sobre a qual fundamentar uma conclusão, geralmente de efetividade. É considerado um método de pesquisa, não uma revisão da literatura.
Como com ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO (descritor principal) versus ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO], o descritor principal METANÁLISE COMO ASSUNTO será raramente indexado, para documentos sobre meta-análises. O tipo de publicação será indexado muito mais freqüentemente. (Notar que tanto o descritor principal como o tipo de publicação são singulares. O que os diferencia é a informação [TIPO DE PUBLICAÇÃO] no final do tipo de publicação.
8.6.48
Visto que uma metanálise é por definição uma combinação de estudos, e “Panorama de Ensaios Clínicos” é um descritor não permitido que remete para o descritor principal, não acrescentar ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO (descritor Secundário) para uma meta-análise de ensaios clínicos. Se um tipo específico de ensaio clínico foi usado para a meta-análise, aquela informação deverá ser indexada, usando o descritor principal, como descritor Secundário. Não usar o tipos de publicação REVISÃO.
Meta-análise de ensaios da fase III no tratamento anti-androgênio em pacientes com câncer avançado da próstata.
NEOPLASIAS DA PROSTÁTA /trat farm *
ANTAGONISTAS DE ANDROGÊNIOS /uso terap *
ENSAIOS CLÍNICOS FASE III COMO ASSUNTO (descritor Secundário)
METANÁLISE [TIPO DE PUBLICAÇÃO]
HUMANOS (Pré-codificado)
MASCULINO (Pré-codificado)
8.6.49
Documentos que não sejam revisões, mas fornecem análise ou informações adicionais de um ensaio clínico previamente publicado, deverão ser indexados com ENSAIO CLÍNICO [TIPO DE PUBLICAÇÃO].
8.6.50
Ocasionalmente, entretanto, são indexados estudos nos quais as pessoas que participaram anteriormente de um ensaio clínico são estudadas por alguma outra razão. (Por exemplo, um estudo das suas mudanças de pressão sangüínea nos 10 anos seguintes ao ensaio.) Os pesquisadores encontram nestes pacientes uma população conveniente para estudar, por causa dos amplos dados existentes para eles.
Quando indexar tal estudo, mesmo que o nome do ensaio anterior esteja no título do artigo, o tipo da publicação ENSAIO CLÍNICO não deverá ser indexado porque ele não é sobre o ensaio em si.