8.2.1

8.2.1

Indexar:

– a estrutura de um microorganismo, com exceção de vírus, pelo nome do organismo com o qualificador /citologia; o qualificador /ultraestrutura está disponível para estrutura de elementos subcelulares;

– a estrutura de vírus com o qualificador /ultraestrutura;

– a taxonomia de organismos hierarquizados na Categoria B com o qualificador /classificação;

– o ciclo ou história de vida de um organismo inferior sob o nome do organismo com o qualificador /crescimento e desenvolvimento. O descritor METAMORFOSE BIOLÓGICA está disponível como coordenação para organismos nos quais ocorre esse processo, por exemplo, insetos e rãs. Como em geral é o ponto principal do documento, é normalmente um descritor Primário;

– a química ou composição química de um organismo ou qualquer aspecto de sua estrutura química sob o nome do organismo com o qualificador /química, e o componente químico espefíco com o qualificador apropriado, geralmente /análise. O qualificador /química não é permitido com descritores da Categoria B2 (Vertebrados) porque o ponto principal do estudo deverá ser a química de um órgão do animal e não a química do animal por inteiro;

– o efeito de uma droga em um organismo pelo nome do organismo com o qualificador /efeitos dos fármacos e a droga com o qualificador /farmacologia, e também o aspecto espefício do organismo, como sua estrutura, fisiologia ou metabolismo afetado pela droga, provavelmente como descritor Secundário. Assim como o qualificadro /química, /efeitos dos fármacos não é permitido com descritores da Categoria B2 (Vertebrados) porque o ponto principal do estudo deverá ser o efeito de um fármaco em um órgão do animal e não no animal por inteiro;

8.2.2

A presença de um micróbio ou parasito num órgão ou tecido não equivale a uma infecção. É possível escrever um documento sobre a presença de um organismo num órgão ou seu isolamento sem escrever sobre a doença causada por aquele organismo. Não se deve presumir que é uma infecção e nem diagnosticar. Se for infecção, o autor deve mencionar a palavra “infecção”.

8.2.3

Linhagens celulares ou cultivos celulares infectados são freqüentemente usados em pesquisa pré-clínica para estudar vários aspectos de um micróbio ou parasito. Indexar estas células infectadas sob o organismo com um qualificador apropriado e a célula específica com /microbiologia, /parasitologia ou /virologia, e não sob um termo de infecção.

Infecção latente das células 3T3 com vírus do herpes simplex.

SIMPLEXVIRUS /fisiol *

LATÊNCIA VIRAL *

CÉLULAS 3T3

ANIMAIS (Pré-codificado)

CAMUNDONGOS (Pré-codificado)

Infecção de cultivo de macrófagos por Trypanosoma cruzi.

MACRÓFAGOS /parasitol *

TRYPANOSOMA CRUZI /fisiol *

CÉLULAS CULTIVADAS

ANIMAIS (Pré-codificado)

Ocasionalmente uma linhagem celular ou célula cultivada infectadas podem ser estudadas como um modelo para uma doença. Neste caso, indexar o termo apropriado de infecção.

Crescimento virótico num modelo de linhagem celular humana da hepatite B.

VÍRUS DA HEPATITE B /cresc *

HEPATITE B /virol *

LINHAGEM CELULAR

HUMANOS (Pré-codificado)

8.2.4

Muitas infecções ou infestações em humanos e animais por organismos da Categoria B existem no DeCS. São tantos estes descritores que formaram três subcategorias: C1 (Infecções bacterianas e micoses), C2 (viroses) e C3 (Doenças parasitárias).

As infecções freqüentemente aparecem na literatura de uma forma dissimulada, o que pode apresentar um problema para o indexador. Por exemplo: Infecção por Orientia tsutsugamushi = TIFO POR ACAROS, Infecção por Bordetella pertussis = COQUELUCHE, Infecção por Plasmodium = MALÁRIA, etc.

O DeCS contém vários desses exemplos como UPs (“Usado Para”, ou sinônimos). Além disso, sob o descritor do organismo, o DeCS contém notas indicando o descritor que deve ser usado para uma infeção causada por aquele organismo. Sempre consultar o DeCS antes de indexar um conceito de infecção-organismo, como demonstrado nas seções seguintes.

8.2.5

Se um organismo é a causa de uma doença, indexar sempre pelo descritor da doença mais específico, se existir no DeCS.

Infecções por Streptococcus

INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS

e não

STREPTOCOCCUS e INFECÇÃO ou INFECÇÕES BACTERIANAS

8.2.6

Em doenças que por definição são causadas por um único organismo não deve-se indexar pelo organismo, mas sim pela doença. Só indexar pelo organismo se o mesmo for especificamente discutido. Por exemplo: indexar tuberculose por TUBERCULOSE e não também por MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS.

8.2.7

Se o autor menciona ou discute no documento a espécie de organismo para a qual existe um descritor no vocabulário, indexar tanto pela doença como pelo descritor específico do gênero/espécie.

Infecção por Streptococcus pyogenes

INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS *

STREPTOCOCCUS PYOGENES *

8.2.8

Se um organismo causa uma infecção que não existe no DeCS como uma doença “dissimulada” ou como descritor pré-coordenado infecção‑organismo, indexar pelo organismo e pelo descritor pré-coordenado das Categorias C1, C2 ou C3 que correspondem ao grupo geral ao qual pertence o microorganismo. Por exemplo, não existe descritor para “infestação por Capillaria” mas CAPILLARIA existe na Categoria B sob TRICHUROIDEA. Não existe também o descritor “infecções por Trichuroidea” mas tanto Trichuroidea como Capillaria estão na hierarquia sob ENOPLIDA para o qual existe o descritor INFECÇÕES POR ENOPLIDA. Assim, a infecção ou infestação por Capillaria é indexada por INFECÇÕES POR ENOPLIDA e CAPILLARIA.

O DeCS contém instruções diretas para indexação de infecções por Capillaria na nota do termo CAPILLARIA. A maioria dos organismos tem notas semelhantes, assim, geralmente não é necessário que o indexador efetue o processo acima descrito para determinar o termo correto da infecção.

8.2.9

Muitos descritores para vírus contém o nome de uma doença (por exemplo, VÍRUS DA ANEMIA DA GALINHA e EXANTEMA VESICULAR DE SUÍNOS. Em muitos casos, o DeCS tem um termo de doença correspondente à infecção causada pelo vírus (EXANTEMA VESICULAR DE SUÍNOS). Em alguns casos, no entanto, não há nenhum descritor para a doença, somente para o vírus. Nestes casos, para indexar a infecção causada pelo vírus, seguir a regra dada no item anterior; não acrescentar o termo da doença clínica indicada pelo nome do vírus, a menos que a doença seja realmente discutida.

Vírus da bronquite infecciosa aviária em aves domésticas.

VÍRUS DA BRONQUITE INFECCIOSA *

INFECÇÕES POR CORONAVIRUS /vet *

DOENÇAS DAS AVES DOMÉSTICAS *

(e não BRONQUITE /vet *, a menos que bronquite seja discutida)

AVES DOMÉSTICAS

ANIMAIS (Pré-codificado)

8.2.10

Se uma infecção for causada por um organismo não existente no DeCS, identificar o organismo pelo grupo taxonômico superior mais próximo aos dados do documento ou em fontes disponíveis (dicionários, por ex.). Verificar se existe no vocabulário o grupo como descritor. Se não existir, verificar o próximo nível taxonômico superior, e assim sucessivamente. Após localizar o descritor na Categoria B, determinar se existe um termo no DeCS para uma infecção causada por aquele organismo ou grupo. Se houver, usar somente aquele termo. Se não houver, indexar o organismo (descritor Primário) e acrescentar a infecção para o próximo grupo taxonômico superior (descritor Primário).

Infecções por Gastrodiscus
(Gastrodiscus não é um descritor no DeCS, mas o organismo pode ser identificado em uma obra de referência como pertencente à família Paramphistomatidae. O termo correspondente à infecção na Categoria C3 é INFECÇÕES POR TREMATÓDEOS); portanto:

INFECÇÕES POR TREMATÓDEOS *

PARAMPHISTOMATIDAE *

ANIMAIS (Pré-codificado)

8.2.11

Os coronavirus (CoV) são uma ampla família de virus que podem causar diversas doenças, desde o resfriado comum até doenças mais graves, como ocorre com o coronavirus que causa a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e o que ocasiona a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS-CoV). Um novo coronavirus é uma cepa de coronavirus que não havia sido encontrada antes no ser humano.

 

Para a indexação da doença pelo novo coronavirus, a COVID-19, foi criado o descritor específico COVID-19.

Uma nova abordagem de tratamento para o novo coronavírus: um argumento para o uso de troca plasmática terapêutica na COVID-19 fulminante.

COVID-19 /ter *

TROCA PLASMÁTICA /métodos *

HUMANOS (Pré-codificado)

 

Diretrizes de laboratório para a detecção e diagnóstico da infecção do Novo Coronavirus 2019 através do PCR em tempo real.

COVID-19 /diag *

SARS-CoV-2 /isol *

TESTE PARA COVID-19

REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE EM TEMPO REAL

HUMANOS (Pré-codificado)

8.2.12

Não indexar infecções para as quais não exista termo no DeCS pelo nome do organismo com o qualificador /patogenicidade. Como foi definido pelo DeCS, /patogenicidade é para ser usado em estudos da habilidade de um organismo em produzir uma doença, não para o fato ou a presença de uma infecção.

Para usar /patogenicidade corretamente, a pesquisa deve concentrar-se em questões tais como: “Quão patogênico é este micróbio para um animal, mas não para outro?”, “Quão patogênico é este organismo para o homem?”, “Este micróbio é virulento?”, etc.

Quando o indexador determina que o documento é sobre o fato ou presença de uma infecção, ele deve desqualificar /patogenicidade como um conceito, a menos que o autor também discuta a virulência ou patogenicidade do organismo na infecção.

Em um documento determinando ou discutindo a patogenicidade de um organismo in vitro, o qualificador /patogenicidade pode ser usado com referência a tecidos ou células cultivados in vitro. Este qualificador não é restrito aos estudos in vivo em homem ou animais.

Infecções por Peptostreptococcus.

INFECÇÕES POR BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS *

PEPTOSTREPTOCOCCUS *

(e não PEPTOSTREPTOCOCCUS /patogen)

Uma cepa altamente virulenta de Peptostreptococcus isolada de um abscesso periapical.

ABSCESSO PERIAPICAL /microbiol *

INFECÇÕES POR BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS /microbiol *

PEPTOSTREPTOCOCCUS /patogen * /isol

VIRULÊNCIA

8.2.13

A presença de um parasito num hospedeiro não significa que é necessário um descritor para a doença. Distinguir a infestação de animais inferiores por parasitos da doença clínica humana ou doença animal clínica e experimental da Categoria C.

Caracóis infectados com esquistossomos

CARAMUJOS /parasitol *

SCHISTOSOMA *

(e não ESQUISTOSSOMOSE.)

ANIMAIS (Pré-codificado)

Infecções bacterianas dos caranguejos

BRAQUIÚROS /microbiol *

BACTÉRIAS

(e não INFECÇÕES BACTERIANAS)

ANIMAIS (Pré-codificado)

8.2.14

Indexar a relação hospedeiro‑parasita pelo hospedeiro com o qualificador /parasitologia (descritor Primário), pelo parasito com seu qualificador apropriado (como Primário) e pelo descritor INTERAÇÕES HOSPEDEIRO‑PARASITA (como Secundário).

8.2.15

A transmissão de um organismo de um hospedeiro para outro não é facilmente empregada com a terminologia corrente do DeCS. O ualificador /transmissão está disponível, mas é permitido somente com a Categoria C para a transmissão de doença. Em geral, indexar a transmissão de um organismo de um hospedeiro para outro sob o organismo, com o qualificador /fisiologia. Coordenar com VETORES DE DOENÇAS ou um dos específicos hierarquizados sob ele e/ou RESERVATÓRIOS DE DOENÇAS, se apropriado.

Transmissão de tripanossomos para o vetor mosca tsé-tsé.

TRYPANOSOMA /fisiol *

MOSCAS TSÉ-TSÉ /parasitol *

INSETOS VETORES /parasitol *

ANIMAIS (Pré-codificado)

8.2.16

Indexar os vírus ou grupos de vírus existentes no DeCS pelo descritor correspondente. Se o vírus não existir no DeCS identificar o grupo ao qual o mesmo pertence e indexar pelo descritor correspondente ao grupo do vírus. Se o hospedeiro de um vírus for discutido no documento, indexar pelo vírus e pelo hospedeiro.

8.2.17

Indexar vírus bacterianos (bacteriófagos) por BACTERIÓFAGOS e pela bactéria com o qualificador /virol. Quando um fago específico tiver que ser usado, observar que o DeCS traz vários descritores específicos para bacteriófagos (por ex., COLÍFAGOS) bem como muitas cepas específicas (ex.: BACTERIÓFAGO M13). Indexar sob o termo do fago mais específico..

Caracterização dos fagos do Bacillus subtilis

FAGOS BACILARES *

BACILLUS SUBTILIS /virol

Mecanismo do efeito inativador dos soros imunes no fago tifóide.

FAGOS DE SALMONELLA /imunol *

SOROS IMUNES *

SALMONELLA TYPHI /virol

Transporte na Salmonella typhimurium infectada com bacteriófago P22

BACTERIÓFAGO P22 /fisiol *

SALMONELLA TYPHIMURIUM /metab * /virol

TRANSPORTE BIOLÓGICO

(Notar que neste exemplo SALMONELLA TYPHIMURIUM é descritor Primário).

8.2.18

Com TIPAGEM DE BACTERIÓFAGOS dá‑se exatamente o contrário da regra acima. Com os fagos, a ênfase está no fago, no vírus, e não na bactéria que ele está atacando. A tipagem de bacteriófagos é uma técnica de laboratório usada para identificar ou classificar a bactéria, e a ênfase está na bactéria. No primeiro caso, indexar o vírus como descritor Primário, e a bactéria como Secundário; no outro, indexar a bactéria como Primário e o vírus como Secundário.

Em geral deve-se indexar tipagem de fagos pela bactéria com o qualificador /classificação e por TIPAGEM DE BACTERIÓFAGOS. Não indexar por BACTERIÓFAGOS ou seus específicos a não ser que a linhagem, o fago ou sua identidade sejam particularmente discutidos.

Tipagem de bacteriófagos estafilocócicos isolados do leite.

STAPHYLOCOCCUS /clas *

TIPAGEM DE BACTERIÓFAGOS *

LEITE /microbiol *

(Não indexar sob FAGOS DE STAPHYLOCOCCUS, a menos que o próprio fago seja

significante; neste caso, indexar provavelmente como descritor Secundário).

 

8.2.19

Genética animal, vegetal e microbiana deve ser indexada pelo nome do animal, planta ou micróbio com o qualificador /genética. Se um conceito genético específico for indexado, deve-se coordenar o organismo /genet com o descritor de genética requerido.

Recombinação de Bacillus subtilis.

BACILLUS SUBTILIS /genet *

RECOMBINAÇÃO GENÉTICA *

 

8.2.20

As fontes microbianas ou animais de tecidos, elementos celulares, hormônios, enzimas e outras matérias biológicas devem ser indexados mas não devem aparecer como Primários. Naturalmente, se o ponto principal da pesquisa for a identidade da espécie animal, este pode aparecer como Primário.

Vírus da glândula salivar do morcego

CYTOMEGALOVIRUS *

QUIRÓPTEROS /virol

ANIMAIS (Pré-codificado)

Isolamento do vírus da glândula salivar dos morcegos nos Estados Unidos.

QUIRÓPTEROS /virol *

CYTOMEGALOVIRUS /isol *

ESTADOS UNIDOS

ANIMAIS (Pré-codificado)

(aqui o morcego é o ponto principal, portanto, descritor Primário)

Duplicação do DNA de cadeia simples catalisada pela DNA polimerase do timo de bezerro.

DNA DE CADEIA SIMPLES  /bios *

DNA POLIMERASE DIRIGIDA POR DNA /metab *

TIMO /enzimol

CATÁLISE

BOVINOS

ANIMAIS (Pré-codificado)

 

8.2.21

Em estudos de cultura de tecidos e linhagem celular, colocar o pré-codificado HUMANOS ou ANIMAIS se isto puder ser determinado no documento, e, para animais, indexar o animal como descritor Secundário se ele não for o assunto principal do documento. Se, entretanto, a identidade do animal e do órgão forem relevantes, serão indexados como descritores Primários.

Descrição de uma nova linhagem celular de macrófago de rato.

RATOS *

MACRÓFAGOS /citol *

LINHAGEM CELULAR *

ANIMAIS (Pré-codificado)

O efeito da dactinomicina na divisão celular.
(Os materiais e métodos dizem que o estudo foi feito em uma linhagem celular de rato)

DACTINOMICINA /farmacol *

DIVISÃO CELULAR /ef farm *

LINHAGEM CELULAR

ANIMAIS (Pré-codificado)

RATOS (Pré-codificado)

8.2.22

Embora exista o descritor PRIMATAS no DeCS raramente um documento trata de primatas em geral, pois normalmente os documentos se referem ao Homem (correspondente ao descritor pré-codificado HUMANOS). Há também dois grupos específicos de primatas: símios antropóides (SIMIOS ANTROPÓIDES ver HOMINIDAE) e macacos (MACACOS ver HAPLORRINOS), mais freqüentemente do que PRIMATAS em geral.

Indexar o Homem como animal e como entidade taxonômica ou paleontológica por HAPLORRINOS. Quando indexar o Homem como primata ou antropóide, indexar o descritor pré-codificado HUMANOS e quando indexar qualquer outro primata, indexar ANIMAIS.

8.2.23

AVES DOMÉSTICAS deve ser entendido como aves que servem como fonte de alimentos e que são comercialmente importantes.

Uma ave numa granja, numa incubadora ou numa avícola e em documentos de agricultura ou de laticínios deve ser indexada por AVES DOMÉSTICAS com a doença indexada sob DOENÇAS DAS AVES DOMÉSTICAS, respectivamente.

Uma ave numa floresta, zoológico ou parque ou descrita como “selvagem” deve ser indexada por AVES com a doença indexada sob DOENÇAS DAS AVES, respectivamente.

8.2.24

As plantas aparecem na base de dados como alimentos, componentes de drogas, medicamentos, produtos comerciais e como tipos de tecido em estudos biofísicos e bioquímicos.

Indexar documentos sobre plantas da forma mais simples possível usando basicamente o texto do documento para identificar a identidade da planta. Se o autor usa o termo “erva”, “grão”, “árvore”, etc., não se deve tentar identificá‑la taxonomicamente com o auxílio de dicionários ou textos especializados.

As plantas de importância médica e histórica aparecem pelos nomes específicos no DeCS (CHINCHONA, DIGITALIS, EUCALYPTUOS, etc.). Se não existe o descritor específico deverão ser indexadas por PLANTAS COMESTÍVEIS (e seus específicos), PLANTAS MEDICINAIS, etc.

8.2.25

Se a planta específica não for um descritor do DeCS, tentar determinar a família ou grupo ao qual ela pertence usando informações do texto ou material de referência. Se não puder determinar, indexar sob PLANTAS. Usar o descritor PLANTAS COMESTÍVEIS e seus específicos somente para plantas mencionadas como alimento.

A atividade do Superóxido dismutase em cravos (flor).

PLANTAS /enzimol *

SUPERÓXIDO DISMUTASE /metab *

Resíduos de pesticidas em frutas e vegetais

VEGETAIS /quim *

FRUTAS /quim *

RESÍDUOS DE PRAGUICIDAS /anal *

 

Para plantas usadas terapeuticamente, indexar a planta como descritor Primário e coordenar com FITOTERAPIA (Primário) , mais a doença /trat farm (Primário), mais PREPARAÇÕES DE PLANTAS (ou seus específicos) /uso terap (Primário ou Secundário) se discutido.

8.2.26

Indexar ESPOROS, ESPOROS BACTERIANOS e ESPOROS FÚNGICOS pelo organismo e pelo termo para ESPOROS (como Secundário, a não ser que o ponto principal do documento seja a esporulação).

8.2.27

O DeCS traz o descritor FUNGOS e vários descritores para gêneros específicos de fungos. Na ausência de um gênero específico, indexar um fungo pelo próximo grupo taxonômico superior que for um descritor. Se o autor não identificar o grupo ao qual um determinado fungo pertence, o indexador deve verificar em fontes disponíveis (dicionários, por ex.). O fungo a ser indexado será quase sempre identificável alí ou através de alguma pista no texto. As doenças causadas por fungos são chamadas MICOSES e aparecem na Categoria C1.

8.2.28

O descritor pré-codificado ANIMAIS deve ser assinalado sempre com os descritores das subcategorias B1 e B2 (Animais vertebrados e invertebrados) para diferenciar dos documentos sobre humanos ou das demais subcategorias que não levam o descritor pré-codificado ANIMAIS. Todo animal usado em experimentação deve ser indexado como descritor pré-codificado Secundário e sem qualificador. Os animais que não são rotineiramente usados em experimentação ou rotineiramente associados a um assunto devem aparecer como Primários, sempre associados a um qualificador. Por exemplo, um estudo experimental usando um leão (que não é um animal comum em estudos) deve ser indexado por LEÕES *, com o qualificador apropriado. Da mesma forma um documento sobre adesividade plaquetária da vaca, porque existe pouco escrito sobre esse assunto, deve ser indexado por ADESIVIDADE PLAQUETÁRIA *, BOVINOS /sangue * e ANIMAIS (Pré-codificado).

8.2.29

Em estudos celulares ou ultraestruturais usando invertebrados, distinguir aqueles estudos nos quais o próprio animal está sendo estudado daqueles em que o animal é uma fonte experimental de material celular ou subcelular. No primeiro caso, o invertebrado seria descritor Primário e o termo celular seria Primário ou Secundário. No segundo caso, o invertebrado seria Secundário e o termo celular seria Primário.

Consumo de glicose em mitocôndria de carrapato.

(O documento é de uma revista de parasitologia)

GLUCOSE /metab *

MITOCÔNDRIAS /metab *

CARRAPATOS /metab * /ultraest

ANIMAIS (Pré-codificado)

Metabolismo do cálcio em axônios.
(Os materiais e métodos indicam que foi usado o axônio de lula gigante)

CALCIO /metab *

AXÔNIOS /metab *

DECAPODIFORMES

ANIMAIS (Pré-codificado)

8.2.30

Quando qualquer animal for indexado como descritor Primário, terá quase sempre um qualificador. Já que existem tantos qualificadores disponíveis para os termos da Categoria B, um geralmente se aplica. Estudos anatômicos ou fisiológicos em animais, especialmente em anatomia e fisiologia comparadas, são normalmente descritores Primários com um qualificador. Em documentos sobre veterinária, indexar o animal veterinário normal como descritor Primário, com um qualificador se um razoavelmente se aplica; senão, indexar o animal como descritor Primário sem qualificador. Indexar qualquer das técnicas usadas nesses documentos com o qualificador /veterinária, se for permitido.

Diferenças na pressão sangüínea entre coelhos e esquilos.

COELHOS /fisiol *

SCIURIDAE /fisiol *

PRESSÃO ARTERIAL *

ESPECIFICIDADE DA ESPÉCIE

ANIMAIS (Pré-codificado)

ESTUDO COMPARATIVO [Tipo de Publicação]

Histologia do fígado de porco.

SUÍNOS /anat *

FÍGADO /anat *

ANIMAIS (Pré-codificado)

Isolamento de Trichinella de cervo infectado.

TRICHINELLA /isol *

CERVOS /parasitol *

TRIQUINELOSE /vet * /parasitol

ANIMAIS (Pré-codificado)

Prevalência de hepatite em papagaios.

HEPATITE ANIMAL /epidemiol *

DOENÇAS DAS AVES /epidemiol *

PAPAGAIOS *

PREVALÊNCIA

ANIMAIS (Pré-codificado)

A importância econômica dos suínos.

SUÍNOS *

ECONOMIA *

ANIMAIS (Pré-codificado)

Determinação de anticorpos para o vírus da influenza A H1N1 suína em porcos por ELISA.

SUÍNOS /imunol *

VÍRUS DA INFLUENZA A SUBTIPO H1N1 /imunol *

ANTICORPOS ANTIVIRAIS /sangue *

ELISA /vet *

ANIMAIS (Pré-codificado)

8.2.31

Indexar ratos ou camundongos de cepas endogâmicas por RATOS ENDOGÂMICOS ou CAMUNDONGOS ENDOGÂMICOS ou um dos específicos hierarquizados sob esses termos. Se uma cepa for um cruzamento entre duas cepas endogâmicas, indexar sob ambas. Se a cepa for um cruzamento entre uma cepa para a qual não existe termo no DeCS e uma para a qual existe, indexar tanto sob o específico como sob CAMUNDONGOS ENDOGÂMICOS.

Camundongos (CBA x C57BL).

CAMUNDONGOS ENDOGÂMICOS CBA

CAMUNDONGOS ENDOGÂMICOS C57BL

ANIMAIS (Pré-codificado)

Camundongos (B10.A x A/wysn).

CAMUNDONGOS ENDOGÂMICOS A

CAMUNDONGOS ENDOGÂMICOS

ANIMAIS (Pré-codificado)

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