8.9.1

8.9.1

A Categoria H2 contém os descritores terminados em ‑OLOGIA (GINECOLOGIA, HEMATOLOGIA, etc) e em ‑IATRIA (PSIQUIATRIA, PEDIATRIA, GERIATRIA). Em geral, como as disciplinas da Categoria H1, esses descritores se referem ao campo ou especialidade e ao profissional. As especialidades tem órgãos, doenças e procedimentos equivalentes, isto é, CARDIOLOGIA, SISTEMA CARDIOVASCULAR e CARDIOPATIAS. Deve‑se distinguir claramente a especialidade ou a profissão e o órgão ou a doença.

Distúrbios mentais em pediatras

PEDIATRIA *

TRANSTORNOS MENTAIS *

HUMANOS ( pré-codificado)

Estado do diagnóstico em endocrinologia

DOENÇAS DO SISTEMA ENDÓCRINO /diag *

(e não ENDOCRINOLOGIA)

HUMANOS (Pré-codificado)

Estado da dermatologia na Venezuela

DERMATOLOGIA *

VENEZUELA

8.9.2

MEDICINA MILITAR é uma especialidade e como tal é descritor Primário. Para os aspectos fisiológicos, psicológicos, de doença e outros aspectos médicos do pessoal uniformizado, usar MILITARES como descritor Primário.

MEDICINA AEROESPACIAL será um conceito de descritor Primário somente em duas circunstâncias: 1. o descritor da especialidade para os aspectos médicos da aviação e 2. quando não houver outro descritor (Primário) disponível para cobrir o assunto. Para a fisiologia e psicologia ou doença do pessoal de vôo indexar pelo pessoal (descritor Primário) (MILITARES) e MEDICINA AEROESPACIAL (descritor Secundário). Documentos sobre os aspectos psicológicos do vôo espacial são indexados sob VÔO ESPACIAL ou AUSÊNCIA DE PESO, etc, como descritores Primários e não sob MEDICINA AEROESPACIAL. Doenças de marinheiros são coordenadas com MEDICINA NAVAL ou MEDICINA SUBMARINA. Geralmente o pessoal ou a doença devem ser descritores Primários e a especialidade usada como um descritor Secundário coordenado. Nestes casos onde o documento não tem pessoal coberto pelo DeCS ou não há um descritor apropriado de doença, então MEDICINA AEROESPACIAL deve ser usado (descritor Primário). Mas lembrar também que existem os descritores SAÚDE DO TRABALHADOR e MEDICINA DO TRABALHO.

Resfriados entre recrutas do exército

RESFRIADO COMUM *

MILITARES *

(Não: MEDICINA MILITAR)

HUMANOS (Pré-codificado)

O nascimento da medicina aeronáutica

MEDICINA AEROESPACIAL /hist *

(mais todos os pré-codificados históricos requeridos)

Função renal no espaço

RIM /fisiol *

VÔO ESPACIAL *

Para MEDICINA ESPORTIVA versus ESPORTES ver regra específica.

8.9.3

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE é considerada uma especialidade médica e deve ser usada como tal. Muitos documentos contém no título a expressão “na clínica geral”, como em “Uso de corticosteróides na clínica geral”, mas não devem ser indexados automaticamente por MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE . Usar esse descritor só se o documento for em relação à doença ou terapia na clínica geral e não se relacionar a uma doença de outra especialidade enfocada pelo ponto de vista da clínica geral.

Se o foco principal do documento for a doença ou terapia e a prática geral, indexar MEDICINA GERAL (como Primário). A maioria dos documentos referentes a “prática geral” como ser indexada como MEDICINA GERAL como descritor Secundário.

Diagnóstico da febre na medicina geral.

(Nenhum significado especial para a medicina geral)

FEBRE /diag *

MEDICINA GERAL

HUMANOS (Pré-codificado)

8.9.4

MEDICINA INTERNA, PEDIATRIA e GERIATRIA são usados mais frequentemente para a especialidade ou para os especialistas. Em raros casos esses descritores podem ser usados para documentos gerais sobre “doenças internas”, “doenças pediátricas” e “doenças geriátricas”, respectivamente.

No caso de PEDIATRIA, GERIATRIA e também de MEDICINA DO ADOLESCENTE, as doenças específicas devem ser indexadas pela doença e pelo descritor pré-codificado PRÉ‑ESCOLAR, CRIANÇA, ADOLESCENTE ou IDOSO e não pela especialidade. Considerar também outros descritores que correspondem a estas especialidades: SERVIÇOS DE SAÚDE DA CRIANÇA, SERVIÇOS DE SAÚDE DO ADOLESCENTE, SERVIÇOS DE SAÚDE PARA IDOSOS E AVALIAÇÃO GERIÁTRICA.

8.9.5

GENÉTICA (Categoria H1) contém descritores pré-coordenados de especialidades do campo da genética: CITOGENÉTICA, GENÉTICA COMPORTAMENTAL, GENÉTICA MÉDICA, GENÉTICA MICROBIANA, GENÉTICA POPULACIONAL, IMUNOGENÉTICA, BIOLOGIA MOLECULAR, FARMACOGENÉTICA e RADIOGENÉTICA. No entanto, seu uso a restrito a documentos muito gerais ou às especialidade. Não devem ser usados como coordenação quando conceitos específicos são discutidos.

Recentes avanços na genética molecular humana.

BIOLOGIA MOLECULAR /tendências *

Ensino de genética para estudantes de medicina.

GENÉTICA /educ *

EDUCAÇÃO MÉDICA *

A imunogenética como uma nova direção promissora na pesquisa médica.

IMUNOGENÉTICA /tendências *

Comparação da radiogenética em humanos e camundongos.

RADIOGENÉTICA *

HUMANOS (Pré-codificado)

CAMUNDONGOS (Pré-codificado)

Indução de aberrações cromossômicas em Drosophila expostas à radiação UV.

ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS *

DROSOPHILA /ef rad * /genet

RAIOS ULTRAVIOLETA *

(Não RAFIOGENÉTICA)

8.9.6

GENÉTICA MICROBIANA deve ser usado para documentos gerais, ou que não especifiquem o “micróbio” ou para a especialidade. Usar /genética com o grupo de micróbios específicos (por exemplo, VIRUS /genet, BACTÉRIAS /genet) ou com o gênero ou espécie específico (por exemplo, SALMONELLA TYPHI /genet).

8.9.7

Os autores frequentemente descrevem estudos citogenéticos de cromossomos para a detecção de aberrações cromossômicas. CITOGENÉTICA é um DESCRITOR de especialidade e não é usado para indexar esses documentos. Para indexar a técnica, considere o descritor ANÁLISE CITOGENÉTICA ou a técnica específica usada, se fornecida, como CARIOTIPAGEM ou BANDEAMENTO CROMOSSÔMICO ou ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS, ou ambos.

8.9.8

O descritor QUÍMICA pode ser usado como Primário para um campo ou disciplina, mas seu uso mais comum é como Secundário como um parâmetro para descrever a química ou estrutura química de uma droga ou composto químico para o qual /quim não é permitido, porém raramente esse descritor é necessário como coordenação como Secundário.

Química no currículo pré‑médico

QUÍMICA /educ *

EDUCAÇÃO PRÉ‑MÉDICA *

CURRICULO *

Estrutura química de vários análogos da cortisona

CORTISONA /analog *

QUÍMICA

O mesmo princípio se aplica a QUÍMICA AGRÍCOLA, QUÍMICA FARMACÊUTICA e FÍSICO-QUÍMICA.

8.9.9

QUÍMICA ANALÍTICA só pode ser usado como Primário com referência ao campo ou disciplina. O qualificador /análise substitui a função desse descritor como um parâmetro para análise química de órgãos, organismos ou substâncias.

Novo equipamento na química analítica.

TÉCNICAS DE QUÍMICA ANALÍTICA /instrum *

Determinação do colágeno no fígado.

COLÁGENO /anal *

FÍGADO /quim *

e não

QUÍMICA ANALÍTICA

8.9.10

QUÍMICA ORGÂNICA, da mesma forma, não deve ser usada para a química de compostos orgânicos.

Contribuição da química orgânica para a farmácia.

QUÍMICA ORGÂNICA *

FARMÁCIA *

Química do benzeno.

BENZENO /quim *

e não

QUÍMICA ORGÂNICA

8.9.11

As reações químicas que estão hierarquizadas sob QUÍMICA ORGÂNICA quase nunca são descritores Primários. É muito improvável que no documento tratado, por exemplo, aminação seja discutida independentemente da substância química específica que esteja sendo aminada.

O procedimento normal é indexar pela substância específica como descritor Primário e a reação química como Secundário.

Fosforilação das cadeias leves da miosina no endotélio vascular.

CADEIAS LEVES DE MIOSINA /metab *

ENDOTÉLIO VASCULAR /metab *

FOSFORILAÇÃO

8.9.12

Os descritores FÍSICA e BIOFÍSICA são usados mais frequentemente como Secundários para qualificar um descritor específico.

Princípios físicos na fotoquímica

FOTOQUÍMICA *

FÍSICA

Leis físicas da circulação sanguínea

CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA *

BIOFÍSICA

8.9.13

A maior parte das técnicas analíticas de medida e determinativas da Categoria H é indexada como Secundário, e o aspecto específico do estudo como Primário. Inclusive muitas dessas técnicas são usadas rotineiramente e, se não forem discutidas especificamente nos documentos, não devem aparecer na indexação.

8.9.14

O descritor PESQUISA deve ser usado com muito cuidado pois muitos documentos referem‑se à “pesquisa”. Usá‑lo para o conceito da pesquisa como um campo ou aplicado num sentido amplo a um campo específico. PESQUISA deve ser entendida aqui como “pesquisa médica” e, portanto, não é necessário combiná‑lo com MEDICINA.

O estado da pesquisa médica nos países latino‑americanos

PESQUISA *

AMÉRICA LATINA

(Notar que aqui MEDICINA não foi indexado)

Contribuição da pesquisa para o progresso médico

PESQUISA *

MEDICINA *

(MEDICINA aqui é usado para o progresso médico e não para pesquisa médica)

O valor da pesquisa clínica

PESQUISA *

HUMANOS (Pré-codificado)

Was this page helpful?