8.17.1 SP1 (Políticas, Planejamento e Administração em Saúde)

 

A subcategoria SP1 inclui todos os conceitos relacionados com as POLÍTICAS , PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE, ou seja, com a efetividade, a suficiência e a eficiência dos serviços de saúde e também com os fatores ecológicos, sociais e de conduta individual que afetam a saúde do indivíduo na comunidade.

8.17.1.1       

De acordo com a noção de SAÚDE PÚBLICA de melhorar a saúde da população, os governos necessitam, para levar adiante esta tarefa, de uma política sanitária nacional. Na SP1 este conceito está representado por POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE que é o conjunto de decisões sobre a adoção de medidas encaminhadas para alcançar metas concretas para a melhoria da situação sanitária.

Política e planejamento da Saúde no Peru

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE *

PLANEJAMENTO EM SAÚDE *

PERU

8.17.1.2       

Na literatura encontram‑se muitos documentos que se referem a “sistemas nacionais de saúde”. Para completar a idéia de “sistemas nacionais de saúde” pode-se indexar em conjunto com SISTEMAS NACIONAIS DE SAÚDE o descritor PROGRAMAS NACIONAIS DE SAÚDE, porém de acordo com a OMS este último termo deixou de ser usado desde que começaram a ser aplicados os conceitos mais amplos de “estratégias” e “plano de ação”. No DeCS existem os descritores ESTRATÉGIAS e PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO.

Política e sistemas de saúde no Chile na década de 1974‑83

SISTEMAS NACIONAIS DE SAÚDE *

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE *

CHILE

Sistema Nacional para o desenvolvimento integral da família: programa de ação para o controle de doenças

SISTEMAS NACIONAIS DE SAÚDE *

PROGRAMAS NACIONAIS DE SAÚDE *

(Ver regra relacionada sobre ESTRATÉGIAS)

8.17.1.3       

Na literatura existe o conceito de “ações integradas de saúde” às quais a OMS dá o nome de “ação intersetorial” ou “ação multisetorial”, representado no DeCS pelo descritor COLABORAÇÃO INTERSETORIAL. O desenvolvimento da saúde requer a coordenação, em todos os escalões, entre as atividades que se desenvolvem no setor da saúde e as próprias de outros setores sociais e econômicos tais como educação, agricultura, indústria, habitação, obras públicas, abastecimento de água e comunicações.

Daí a necessidade de uma ação intersetorial, ou seja, a ação na qual o setor saúde e os demais setores pertinentes colaboram para o alcance de uma meta comum, mediante uma estreita coordenação de suas contribuições. Para fomentar a ação intersetorial, os países devem idealizar procedimentos para conseguir a cooperação adequada entre os ministérios de saúde ou outras autoridades do setor e os demais ministérios interessados. A este respeito a OMS fomentará o estabelecimento de mecanismos para melhorar a coordenação entre o setor da saúde e outros setores tais como os conselhos multisetoriais de saúde nos planos nacionais, estaduais e locais.

8.17.1.4       

No item 8.17.1.2 ao falar de SISTEMAS NACIONAIS DE SAÚDE faz‑se menção às ESTRATÉGIAS que se referem a um conjunto de atividades escolhidas para alcançar metas de longo alcance. Em saúde, uma das definições dadas pela OMS a ESTRATÉGIAS é, “amplas linhas de ação requeridas em todos os setores para colocar em execução a política de saúde”. Existem, além disso, os conceitos de ESTRATÉGIAS NACIONAS, ESTRATÉGIAS REGIONAIS e ESTRATÉGIAS MUNDIAIS que são bem diferenciados. Uma política sanitária nacional costuma formular‑se em termos amplos e serve de base para o estabelecimento de ESTRATÉGIAS NACIONAIS, na qual são descritas em linhas gerais as medidas que deverão ser aplicadas para efetuar esta política, assinalando os problemas existentes e as formas de abordá‑los. Já as ESTRATÉGIAS REGIONAIS apresentam grandes variações conforme as distintas necessidades dos países da região, com o fim de ajudá‑los a vencer os obstáculos que se opõem à aplicação de suas estratégias sanitárias nacionais e a dar efetividade às políticas regionais e às políticas sócio‑econômicas relacionadas com esta. As ESTRATÉGIAS MUNDIAIS de saúde para todos concentram as duas primeiras em uma estratégia mundial integrada que tem que favorecer o estabelecimento de políticas, estratégias e planos de ação regional e nacional e que tem que prestar apoio aos países em sua tarefa de estabelecer e aplicar estes planos, estratégias e políticas.

Colômbia: diagnóstico de saúde, políticas e estratégias

ESTRATÉGIAS NACIONAIS *

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

COLÔMBIA

Marco de referência para a formulação de uma estratégia Andina de segurança alimentar

ESTRATÉGIAS REGIONAIS *

ABASTECIMENTO DE ALIMENTOS *

REGIÃO ANDINA (Campo “Região Não DeCS”)

Saúde para todos no ano 2000 e a Universidade

ESTRATÉGIAS MUNDIAIS *

UNIVERSIDADES *

8.17.1.5       

No DeCS deve‑se diferenciar entre RISCO e GRUPOS DE RISCO. Este último é utilizado para grupos humanos aos quais se deve dar atenção em saúde de maneira prioritária por estarem expostos a determinados riscos.

Predileções psicossociais de mudanças de comportamento em homossexuais com risco de AIDS

SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA /psicol *

COMPORTAMENTO SOCIAL *

GRUPOS DE RISCO *

Fatores de risco de baixo peso ao nascer em recém-nascidos vivos

RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO *

GRUPOS DE RISCO *

HUMANOS (Pré-codificado)

RECÉM-NASCIDO (Pré-codificado)

(Ver regra sobre GRUPOS DE RISCO e RISCO)
(Ver regra sobre NUTRIÇÃO DE GRUPOS DE RISCO)

8.17.1.6       

O descritor INFRAESTRUTURA SANITÁRIA deve ser utilizado cada vez que os documentos se refiram a recursos de saúde, quer dizer, todos os meios disponíveis para seu funcionamento incluindo recursos de pessoal, locais, equipamentos, provisões, fundos, conhecimentos e tecnologia. Todos eles representam a INFRAESTRUTURA SANITÁRIA que inclui serviços, instalações, instituições, etc., e o pessoal dos mesmos, que se encarrega de executar os distintos programas de saúde.

Programa para ajudar os países a estabelecer uma infraestrutura do Sistema Saúde

INFRAESTRUTURA SANITÁRIA *

SISTEMAS DE SAÚDE *

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