8.3.1
A palavra “lesão” é geralmente usada pelos autores e pode significar muitas coisas, dependendo do assunto do documento. O indexador não deve considerar essa palavra como sinônimo de “traumatismo/ferimento” ou de “câncer”, a não ser que isso seja esclarecido no documento; normalmente uma “lesão” será indexada como uma “doença” ou como a patologia do órgão envolvido.
8.3.2
O descritor DOENÇA existe no DeCS mas seu uso é restrito a documentos sobre doença ou processo mórbido em geral, sem referência a um órgão específico ou processo doentio específico. Os documentos indexados com esse descritor são mais filosóficos do que patológicos. Por ex., “Doença, médico e sociedade”, “Conceito cibernético de doença” ou “Epigenética nas doenças humanas”.
8.3.3
O descritor DOENÇA não deve ser usado com qualificadores, primeiro porque muitas vezes a combinação dos termos não faz sentido (por ex., DOENÇA /sangue, DOENÇA /complicações) e, segundo porque para muitas combinações existem termos específicos no DeCS, como:
DOENÇA /diagnóstico = DIAGNÓSTICO
DOENÇA /dietoterapia = DIETOTERAPIA
DOENÇA /enfermagem = CUIDADOS DE ENFERMAGEM
DOENÇA /epidemiologia = EPIDEMIOLOGIA
DOENÇA /imunologia = IMUNIDADE
DOENÇA /mortalidade = MORTALIDADE
DOENÇA /patologia = PATOLOGIA
DOENÇA /prevenção & controle = MEDICINA PREVENTIVA
DOENÇA /tratamento farmacológico= TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
DOENÇA /radioterapia = RADIOTERAPIA
DOENÇA /reabilitação = REABILITAÇÃO
DOENÇA /terapia = TERAPÊUTICA ou uma terapia específica
DOENÇA /transmissão = TRANSMISSÃO DE DOENÇA INFECCIOSA
DOENÇA /veterinária = DOENÇAS DOS ANIMAIS
Além desses termos relacionados acima, há muitos descritores que contém a palavra MEDICINA que podem ser usados tanto para a especialidade como para doenças dentro daquela especialidade. Por exemplo, MEDICINA AEROESPACIAL pode significar a especialidade como também aspectos médicos da aeronáutica. Outros termos de especialidade, como MEDICINA MILITAR, são usados somente para especialidade; o indexador deve verificar a anotação antes de usar o descritor de especialidade para uma doença.
8.3.4
Os conceitos de doenças no DeCS seguem esse modelo:
Termos pré-coordenados doença‑órgão:
ENCEFALOPATIAS
GASTROPATIAS, etc.
Nota: Em português, a maioria dos descritores doença‑órgão foi usada com a terminação ‑PATIA que significa doença (DERMATOPATIAS, CARDIOPATIAS, etc.) ou na forma adjetivada (GÁSTRICAS e não DO ESTÔMAGO; CEREBRAIS e não DO CÉREBRO)
Termos para infecção:
Termos pré-coordenados gerais:
INFECÇÕES BACTERIANAS
DOENÇAS PARASITÁRIAS, etc.
Termos pré-coordenados específicos:
INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS
INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, etc.
Termos clássicos ou históricos:
PESTE
MALÁRIA
BOTULISMO, etc.
Termos no qual o organismo é inerente:
ESQUISTOSSOMOSE = infecção por Schistosoma
TRIPANOSSOMÍASE = infecção por Trypanosoma, etc.
Termos nos quais o organismo e órgãos são inerentes:
TUBERCULOSE PULMONAR
ABSCESSO HEPÁTICO AMEBIANO
SÍNDROME DA PELE ESCALDADA ESTAFILOCÓCICA, etc.
Termos para neoplasias:
Termos pré-coordenados neoplasia‑órgão
NEOPLASIAS ENCEFÁLICAS
NEOPLASIAS GÁSTRICAS, etc.
Termos histológicos
ASTROCITOMA
ADENOCARCINOMA, etc.
Termos para doenças inflamatórias (geralmente terminados em –ITE)
ENCEFALITE
GASTRITE
HEPATITE
Termos para doenças específicas
ENCEFALOMALACIA
ESTENOSE PILÓRICA, etc.
Síndromes
Síndromes de Epônimo
ABETALIPOPROTEINEMIA
SÍNDROME DE LAURENCE-MOON
Síndromes descritivas:
SÍNDROME DA UNHA‑PATELA
SÍNDROME DO HISTIÓCITO AZUL-MARINHO, etc.
Termos para doenças animais:
Termos pré-coordenados doença‑animal
DOENÇAS DO GATO
DOENÇAS DO CÃO, etc.
Termos para doença‑espécie específicas:
MASTITE BOVINA
DOENÇA DOS OVINOS DE NAIROBI, etc.
8.3.5
Indexar uma doença tão especificamente quanto possível.
Doença coronária
DOENÇA DAS CORONÁRIAS *
(e não CARDIOPATIAS)
Picadas de mosquitos
CULICIDAE *
MORDEDURAS E PICADAS DE INSETOS *
(e não MORDEDURAS E PICADAS)
8.3.6
Indexar todas as doenças de um documento, sejam relacionadas entre si ou não, pelo descritor específico de cada uma. Não se deve tentar agrupar doenças relacionadas para facilitar a indexação. Assim, um documento sobre doenças cardíacas, que discute coronariopatia, cardiopatia reumática e defeitos cardíacos congênitos deve ser indexado por: DOENÇA DAS CORONÁRIAS, CARDIOPATIA REUMÁTICA e CARDIOPATIAS CONGÊNITAS.
Os documentos sobre doenças dificilmente tratam de várias doenças ao mesmo tempo, mas é comum que mencionem aspectos que exigem coordenação de doenças entre si. A decisão de quais e quantos descritores devem ser indexados como Primários deve considerar o tamanho do documento; se for periódico, sua prioridade, o objetivo do autor, a especialidade e o grau de especificidade do assunto discutido.
No caso de uma ou duas doenças, ambas devem ir como Primários. Num documento como o do exemplo acima o indexador pode acrescentar CARDIOPATIAS como Primário e os específicos como Secundários. Essa solução viola o princípio de indexação de “não indexar o mesmo conceito pelo aspecto geral e pelo específico”, mas é permitida, se for de interesse para o usuário.
Outra exceção à regra acima ocorre no caso de mais de três descritores específicos, pertencentes à mesma hierarquia, necessitarem ser utilizados. Nesse caso, deve-se agrupá-los sob a hierarquia imediatamente superior (como Primário). Como Secundário é aceitável mais de três descritores pertencentes à mesma hierarquia, desde que realmente importantes e não em número excessivo. No exemplo de hierarquia abaixo, se o documento tratar das quatro doenças deve-se indexar DOENÇAS DA BEXIGA URINÁRIA como Primário e, se importante, as quatro doenças específicas como Secundário.
DOENÇAS DA BEXIGA URINÁRIA
CÁLCULOS DA BEXIGA URINÁRIA
FÍSTULA DA BEXIGA URINÁRIA
CISTITE
REFLUXO VESICOURETERAL
8.3.7
Sempre usar o termo pré-coordenado para doença mais específico disponível em vez de combinar dois termos.
Infecção por Salmonella
INFECÇÕES POR SALMONELLA *
e não
SALMONELLA
INFECÇÃO
ou
SALMONELLA
INFECÇÕES BACTERIANAS
Aneurisma aórtico
ANEURISMA AÓRTICO *
e não
AORTA
ANEURISMA
ou
DOENÇAS DA AORTA
ANEURISMA
8.3.8
O DeCS contém muitos termos que se referem a doenças sistêmicas. Quando indexar um documento sobre uma dessas doenças em um órgão específico, coordenar o termo da doença sistêmica (descritor Primário) com o termo pré-coordenado doenças-órgão (descritor Primário), e não o órgão. Usar o(s) mesmo(s) qualificador(es) nos dois termos.
Imunologia da amiloidose pulmonar.
AMILOIDOSE /imunol *
PNEUMOPATIAS /imunol *
(Ver regra 3.1. BIOGRAFIA [TIPO DE PUBLICAÇÃO])
8.3.9
Da mesma forma, quando indexar alguma doença na qual o documento é sobre um órgão ou local mais específico do que indicado pelo termo da doença, o termo da doença para o órgão ou local específico deverá ser acrescentado como um coordenado. Os dois termos deverão ser descritores Primários e usados o(s) mesmo(s) qualificador(es) nos dois.
Epidemiologia da osteoporose da coluna vertebral.
OSTEOPOROSE /epidemiol *
DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL /epidemiol *
Complicações da hemorragia do cólon.
HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL /compl *
DOENÇAS DO COLON /compl *
8.3.10
Se não existir no DeCS o descritor pré-coordenado doenças‑órgão, indexar pelo órgão (como Primário) e pelo descritor mais específico correspondente da Categoria C (como Secundário).
Doenças do ducto cístico
DUCTO CÍSTICO *
DOENÇAS DOS DUCTOS BILIARES
Fraturas do osso trapezoide
TRAPEZOIDE / les *
FRATURAS ÓSSEAS *
Patologia em doenças da artéria carótida interna
DOENÇAS DAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS / patol *
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA /patol *
(Ver regra 8.3.13)
8.3.11
As infecções se encontram entre as doenças mais comuns e correspondem às tres primeiras subdivisões da Categoria C (C1‑C3). Na literatura, o termo “doença infecciosa” é usado tanto para INFECÇÃO (doença causada por um organismo) como para DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. Uma doenças transmissível é uma infecção que se espalha facilmente; todas as doenças transmissíveis são infeções, mas nem todas as infeções são transissíveies. Deve‑se observar bem o texto para ver o que o autor quer dizer.
8.3.12
A regra para indexação é: indexar pela infecção como principal, pelo órgão como principal sem qualificador, e pelo descritor pré-coordenado doenças‑órgão mais próximo, correspondente ao órgão. As coordenações possíveis para recuperação serão: órgão + doença‑órgão; doença‑órgão + infecção, órgão + infecção.
8.3.13
Se um descritor pré-coordenado doença‑órgão (ou doença‑sistema) não destaca o órgão específico, indexar pelo descritor pré-coordenado para doenças e também pelo órgão ou doença‑órgão mais específicos para cobrir completamente o assunto.
Tuberculose da conjuntiva
TUBERCULOSE OCULAR *
DOENÇAS DA TÚNICA CONJUNTIVA *
Úlcera de estômago hemorrágica
ÚLCERA GÁSTRICA *
ÚLCERA PÉPTICA HEMORRÁGICA *
Infeções pelo vírus da bronquite infecciosa em aves domésticas
VÍRUS DA BRONQUITE INFECCIOSA *
INFECÇÕES POR CORONAVIRUS /vet *
DOENÇAS DAS AVES DOMÉSTICAS *
AVES DOMÉSTICAS
ANIMAIS (Pré-codificado)
(e não BRONQUITE /vet *)
Essa regra está relacionada à descrita em 8.3.10. Naquele caso a doença vai como Secundário por ser um conceito geral. Aqui a doença vai como Primário porque se trata de doença específica e não uma coordenação doenças‑órgão geral.
8.3.14
Os qualificadores /patologia e /fisiopatologia não devem ser usados para significar “doença” quando não existir descritor específico no DeCS.
8.3.15
A expressão “processo patológico geral” se refere a um estado patológico que pode afetar qualquer órgão do corpo e é geralmente descritivo do tecido. A Categoria C23 contém esses descritores para processos patológicos.
Em geral, indexar um processo patológico geral pelo processo, como Secundário, e pelo órgão com o qualificador /patologia.
Hiperplasia da língua
LÍNGUA /patol *
HIPERPLASIA
8.3.16
INFLAMAÇÃO é um termo geral para o processo inflamatório e um conceito muito comum em medicina expressado por uma raiz grega para o órgao e o sufixo -ITE, que significa “inflamação” ou “doença inflamatória”.
Indexar inflamação em geral por INFLAMAÇÃO. Indexar uma inflamação específica de um órgão pelo descritor terminado em ‑ITE. Se não existir o descritor em ‑ITE para inflamação de um órgão, indexar pelo órgão ou doença‑órgão e INFLAMAÇÃO.
Inflamação estomacal
GASTRITE *
Doenças inflamatórias do colo uterino
CERVICITE UTERINA *
Doenças inflamatórias das glândulas parótidas
DOENÇAS PAROTÍDEAS *
INFLAMAÇÃO
8.3.17
Muitas doenças inflamatórias são causadas por uma infecção do órgão; nesses casos, indexar o termo para inflamação com o qualificador /microbiologia, /parasitologia ou /virologia coordenado com o termo pré-coordenado infecções-organismo. Não usar o qualificador /complicações para o termo infecções-organismo, porque a inflamação não é na realidade uma complicação, é um sintoma da infecção ocorrendo naquele órgão e, portanto, é simplesmente um termo mais específico que o termo doença-órgão, o qual seria usado se assim fosse. (Não assumir que uma infecção em um órgão é inflamatória, a menos que isso seja afirmado no documento; usar o termo pré-coordenado doença-órgão ao invés de um termo -ITE, a não ser que haja prova da inflamação).
Pancreatite estafilocócica causada por Staphylococcus hominis.
PANCREATITE /microbiol *
INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS /microbiol. *
STAPHYLOCOCCUS HOMINIS *
(Não: INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS /compl *)
Quimioterapia da pancreatite estafilocócica.
PANCREATITE /trat farm * /microbiol *
INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS /trat farm *
8.3.18
Se uma inflamação é causada por tuberculose, coordenar o termo -ITE com o termo pré-coordenado mais específico para TUBERCULOSE disponível.
Endocardite tuberculosa.
TUBERCULOSE CARDIOVASCULAR *
ENDOCARDITE BACTERIANA /microbiol *
Duodenite tuberculosa.
TUBERCULOSE GASTROINTESTINAL *
DUODENITE /microbiol *
8.3.19
Para qualquer documento que estiver discutindo a patologia de um órgão numa doença, indexar o órgão, mesmo se ele for o órgão normalmente afetado pela doença. Porém, não indexar o órgão simplesmente porque ele é inerente à doença se ele não for discutido.
Patologia do pulmão na tuberculose pulmonar.
PULMÃO /patol *
TUBERCULOSE PULMONAR /patol *
Patologia da tuberculose pulmonar.
TUBERCULOSE PULMONAR /patol *
(Não: PULMÃO /patol, a menos que pulmão seja especialmente discutido; o autor poderá discutir vários órgãos afetados pela doença)
Muitas condições patológicas ou termos como ATROFIA, HIPERTROFIA, DILATAÇÃO PATOLÓGICAe HIPERPLASIA devem ser coordenados com o órgão /patol.
8.3.20
Indexar infarto ou isquemia de um órgão específico pelo órgão com o qualificador /irrigação sanguínea e INFARTO ou ISQUEMIA.
Isquemia uterina
ÚTERO /irrig *
ISQUEMIA *
Terapia do infarto do fígado
FÍGADO /irrig *
INFARTO /terap*
HEPATOPATIAS /terap *
Deve‑se lembrar de consultar o DeCS para verificar se existem descritores pré-coordenados específicos.
8.3.21
Indexar corpos estranhos nos vários órgãos pelo descritor CORPOS ESTRANHOS coordenado com o órgão, e não com o descritor pré-coordenado doença‑órgão (Ver regra 8.1.26).
8.3.22
Sintomas são condições fisiopatológicas ou manifestações de doenças. Não são tipicamente considerados como doenças em separado, assim o qualificador para a doença coordenada geralmente NÃO é /compl.
Sintomas de fadiga em pacientes com câncer avançado.
FADIGA (como Primário ou Secundário, dependendo do documento)
NEOPLASIAS /fisiopatol * (não /compl)
A dor em geral e como processo patológico deve ser indexada por DOR com os qualificadores necessários. Tais documentos sobre dor provavelmente discutirão os mecanismos fisiológicos da dor, sua fisiopatologia, sua psicofisiologia, etc., sem especificar um órgão.
O fato da dor ser um “sintoma” não afeta sua manipulação na indexação como uma doença.
A dor em doenças ou órgãos específicos, porém, deve ser indexada pela doença ou pelo descritor pré-coordenado doença‑órgão, mas não por DOR.
Se o autor se refere especialmente ao processo da dor na doença, o indexador pode acrescentar DOR, como Secundário. Nesse caso provavelmente o qualificador para a doença é /fisiopatologia.
Dor em paciente com artrite.
ARTRITE /fisiopatol *
DOR
Dor no pescoço causada por condrocalcinose.
CERVICALGIA /etiol *
CONDROCALCINOSE /compl *
8.3.23
DOENÇA CRÔNICA e DOENÇA AGUDA são usados como descritor principal somente quando o conceito geral de cronicidade ou agudeza é o ponto principal do documento, independente de uma doença crônica ou aguda.
Atendimento de enfermagem na doença crônica
DOENÇA CRÔNICA /enf *
Efeito do envelhecimento e da doença aguda na hipersensibilidade tardia
ENVELHECIMENTO *
DOENÇA AGUDA *
HIPERSENSIBILIDADE TARDIA /fisiopatol *
Doenças crônicas ou agudas serão indexadas pela doença específica e DOENÇA CRÔNICA ou DOENÇA AGUDA, sem qualificador e como Secundário.
Terapia da pancreatite crônica
PANCREATITE /terap *
DOENÇA CRÔNICA
Não se deve tentar qualificar cada doença como aguda ou crônica: esses descritores devem ser usados somente se a natureza crônica ou aguda da doença for especialmente discutida, mais especificamente quando aparece no título do documento e, mesmo assim, sempre como Secundário.
O DeCS possui vários descritores de doenças crônicas ou agudas, por exemplo, BRONQUITE, SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO.
8.3.24
COMPLICAÇÕES PÓS‑OPERATÓRIAS são condições que afetam muitos pacientes submetidos a cirurgia. As complicações podem ou não estar relacionadas ao procedimento cirúrgico realizado ou ao órgão ou doença do qual o paciente foi operado. Por outro lado, a cirurgia específica pode, na verdade, dar origem a uma doença relacionada à mesma ou não.
Se a complicação sucede um procedimento cirúrgico mas não está relacionada ao mesmo, indexar por COMPLICAÇÕES PÓS‑OPERATÓRIAS e pela técnica cirúrgica, mas não usar o qualificador /efeitos adversos.
Pneumonia pós-operatória na colecistectomia
PNEUMONIA *
COLECISTECTOMIA *
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS *
Se a complicação é um resultado direto do procedimento cirúrgico, indexar pela técnica cirúrgica com o qualificador /efeitos adversos.
Coma pós-operatório
COMA /etiol *
DERIVAÇÃO PORTOCAVA CIRÚRGICA /ef adv *
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS *
Se a complicação aparece como resultado do procedimento cirúrgico, mas não existe descritor específico para a técnica cirúrgica, indexar por COMPLICAÇÕES PÓS‑OPERATÓRIAS (descritor Primário) em coordenação com a complicação (a não ser que, é claro, esteja na hierarquia abaixo de COMPLICAÇÕES PÓS‑OPERATÓRIAS).
Hemorragia cerebral pós-operatória na cirurgia cerebral
HEMORRAGIA CEREBRAL /etiol *
CÉREBRO /cirurg *
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS *
8.3.25
COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ e seus específicos são usados para documentos sobre estados de doença que ocorrem durante a gravidez. As doenças não necessitam ser causadas pela gravidez.
Não deve ser usado o qualificador /compl com a doença oordenada com COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ ou seus específicos, e devem ser indexados os pré-codificados FEMININO e GRAVIDEZ.
Opções de tratamento para a doença de Graves complicando a gravidez.
DOENÇA DE GRAVES /terap *
COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ /terap *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
GRAVIDEZ (Pré-codificado)
A função do sistema hemostático em gestantes com anemia ferropriva.
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS NA GRAVIDEZ /sangue *
ANEMIA FERROPRIVA /sangue *
HEMOSTASIA *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
GRAVIDEZ (Pré-codificado)
Se a complicação na gravidez resultar em uma anormalidade ou doença no feto ou no recém-nascido deve-se indexar a complicação na gravidez sem o qualificador /compl (que deve ser reservado para uma complicação na mesma pessoa), e o descritor da doença ou anormalidade no recém-nascido com o qualificador /embriol..
Diabetes tipo 2 materno levando a microcefalia no recém-nascido.
DIABETES MELLITUS TIPO 2 * (NÃO /compl)
GRAVIDEZ EM DIABÉTICAS *
MICROCEFALIA /embriol *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
GRAVIDEZ (Pré-codificado)
RECÉM-NASCIDO (Pré-codificado)
O descritor DOENCAS FETAIS faz parte da hierarquia de COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ. Deve ser usado para indexar doenças fetais em geral ou como coordenação com descritores que não estão na hierarquia de DOENÇAS FETAIS.Se uma mulher grávida for discutida no documento deve ser indexado os qualificadores HUMANOS e GRAVIDEZ e qualquer utro qualificador aplicável.
Concentrações sanguíneas do fator natriurético atrial em fetos anêmicos.
FATOR NATRIURÉTICO ATRIAL /sangue *
ANEMIA /sangue *
DOENÇAS FETAIS /sangue *
HUMANOS (Pré-codificado)
Concentrações maternas de soro e leptina do cordão umbilical com restrição de crescimento fetal.
LEPTINA /sangue *
RETARDO DO CRESCIMENTO FETAL /sangue *
SANGUE FETAL *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
GRAVIDEZ (Pré-codificado)
O descritor DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL pu seus específicos são usados para documentos que discutem o diagnóstico de doenças durante o período fetal. A doença específica deve ser indexada com o qualificador /diag e mais os pré-codificados FEMININO e GRAVIDEZ.
Diagnóstico do neuroblastoma cerebral fetal.
DOENÇAS FETAIS /diag *
NEUROBLASTOMA /diag *
NEOPLASIAS ENCEFÁLICAS /diag *
DIAGNPOSTICO PRÉ-NATAL *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
GRAVIDEZ (Pré-codificado)
Diagnóstico da hipóxia fetal no terceiro trimestre da gravidez.
HIPÓXIA FETAL /diag *
DIAGNOSTICO PRÉ-NATAL *
TERCEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
GRAVIDEZ (Pré-codificado)
8.3.26
Uma fístula é uma passagem anormal entre dois ou mais órgãos internos ou de um órgão interno para a superfície do corpo. Pode ter várias origens: congênita, traumática, pós‑infecciosa, etc.
Por causa da ocorrência frequente de fístulas na literatura, há vários descritores pré-coordenados para fístulas no DeCS (FÍSTULA BILIAR, FÍSTULA ARTERIOVENOSA, FÍSTULA VAGINAL, etc).
8.3.27
Se não existir um termo pré-coordenado fístula-órgão para o órgão específico, mas existir um termo mais geral fístula-sistema disponível, indexá-lo e coordená-lo com o termo pré-coordenado doença-órgão para o órgão específico, ambos como descritores Primários.
Fístula renal
FÍSTULA URINÁRIA *
NEFROPATIAS *
Fístula parotídea
DOENÇAS PAROTÍDEAS *
FÍSTULA DAS GLÂNDULAS SALIVARES *
8.3.28
Se não houver um descritor pré-coordenado fístula-órgão para o órgão específico, e nem um termo geral fístula-sistema, indexar o termo pré-coordenado doenças-órgão e coordenar com FÍSTULA, ambos como descritores Primários.
Fístula traqueal
DOENÇAS DA TRAQUÉIA *
FÍSTULA *
Fístula espontânea do ovário para a vagina
DOENÇAS OVARIANAS *
FÍSTULA * (Não há descritor específico para fístula do ovário)
FÍSTULA VAGINAL
8.3.29
Se não estiver disponível nenhum termo pré-coordenado fístula-órgão ou fístula-sistema para o órgão ou área específicos, e nenhum termo pré-coordenado doenças-órgão, indexar o órgão ou área e coordenar com FÍSTULA, os dois como descritores Primários. Se um termo mais geral doença-sistema estiver disponível, ele poderá ser acrescentado como descritor Secundário.
Fístula perineal
PERÍNEO *
FÍSTULA *
Fístula escrota
ESCROTO *
FÍSTULA *
DOENÇAS DOS GENITAIS MASCULINOS
8.3.30
Quando indexar uma fístula, cada elemento deve ser coberto independentemente. Não usar /complicações para os elementos da fístula.
Cirurgia de uma fístula gastroduodenocolônica.
FÍSTULA GÁSTRICA /cirurg *
FÍSTULA INTESTINAL /cirurg *
DUODENOPATIAS /cirurg *
DOENÇAS DO COLON /cirurg *
8.3.31
Os termos FÍSTULA ARTERIOVENOSA (também chamada de aneurisma arteriovenoso) e FÍSTULA ARTÉRIO-ARTERIAL são indexados em coordenação com os termos para os vasos envolvidos (descritor Primário). (Se um termo doença-vaso existir, usá-lo, ao invés do termo para o vaso). Se a fístula for congênita, usar os qualificadores /anormalidades para os vasos envolvidos e /congênito para o termo da fístula e algum termo doença-vaso.
Fístula aortocava congênita.
AORTOPATIAS /congen *
VEIA CAVA /anorm *
FÍSTULA ARTERIOVENOSA *
Radiografia de um aneurisma arteriovenoso pulmonar.
ARTÉRIA PULMONAR /diag imagem *
VEIAS PULMONARES /diag imagem *
FÍSTULA ARTERIOVENOSA /diag imagem *
RADIOGRAFIA
8.3.32
Se não existir um descritor para o vaso sangüíneo específico, ou se o vaso não for especificado pelo autor, indexar o termo para o órgão ou área com o qualificador /irrigação sanguínea * e acrescentar o termo apropriado para FÍSTULA.
Fístulas arterio-arteriais da perna.
PERNA (MEMBRO) /irrig *
FÍSTULA ARTÉRIO-ARTERIAL *
8.3.33
Há dois descritores que devem ser distinguidos do termo FISTULA ARTERIOVENOSA. ANASTOMOSE ARTERIOVENOSA é um termo da Categoria A que se refere à conecção anatômica normal entre uma artéria e uma veia.
Ultraestrutura das anastomoses arteriovenosas na pele
PELE /irrig *
ANASTOMOSE ARTERIOVENOSA /ultraest *
Uma DERIVAÇÃO ARTERIOVENOSA CIRÚRGICA (algumas vezes chamada de anastomose cirúrgica) é criada cirurgicamente; e deverá ser coordenada com /cirurg na artéria ou veia específica.
Hemodiálise para derivação arteriovenosa cirúrgica
DIÁLISE RENAL *
DERIVAÇÃO ARTERIOVENOSA CIRÚRGICA *
8.3.34
Algumas vezes uma fístula é produzida artificialmente a fim de se estudar a fisiologia de um órgão. Se a fístula é discutida, indexar o órgão com o qualificador /fisiologia *, acrescentar o mesmo órgão com /cirurgia (descritor Secundário) e colocar FÍSTULA ou um específico de sua hierarquia (Secundário somente, sem qualificador, já que o documento não é sobre o conceito de doença). Na maioria dos casos, tal técnica é de menor importância e não precisa ser indexada.
8.3.35
Uma FÍSTULA ARTERIOVENOSA (um sinônimo de aneurisma arteriovenoso) de uma artéria específica e uma veia específica é indexada pela artéria específica, pela veia específica e por FÍSTULA ARTERIOVENOSA.
Com órgãos, quando existir um descritor pré-coordenado doenças‑órgão para a artéria ou veia específica, deve-se usá-lo como nos exemplos abaixo:
Fístula aortocava
DOENÇAS DA AORTA *
VEIAS CAVAS *
FÍSTULA ARTERIOVENOSA *
Fístula arteriovenosa pulmonar
ARTÉRIA PULMONAR *
VEIAS PULMONARES *
FÍSTULA ARTERIOVENOSA *
Se não existir no DeCS um descritor para a artéria ou veia específica ou se a artéria ou veia não for especificada pelo autor, indexar uma fístula arteriovenosa desses vasos pelo órgão, com o qualificador /irrigação sanguínea e FÍSTULA ARTERIOVENOSA.
Aneurismas arteriovenosos da perna
PERNA (MEMBRO) /irrig *
FÍSTULA ARTERIOVENOSA *
Uma fístula arteriovenosa congênita deve ser indexada por MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS mais a artéria/veia específica com o qualificador /anorm.
8.3.36
Indexar anormalidades congênitas com termos da Categoria C16, dedicada especialmente a anormalidades e outras doenças dos recém‑nascidos. Esses estão subdivididos em dois grupos: termos pré-coordenados anormalidades‑órgão (por ex., ANORMALIDADES DA BOCA, ANOMALIAS DOS VASOS CORONÁRIOS) e anormalidades específicas (FISSURA PALATINA, DISRAFISMO ESPINHAL). Não indexar também por DOENÇAS DO RECÉM‑NASCIDO.
Quando não existir descritor específico no vocabulário para a anormalidade, indexar pelo órgão com o qualificador /anorm. Se o documento requer um qualificador que não pode ser usado para o órgão ou área, o termo ANORMALIDADES CONGÊNITAS ou um específico pode ser indexado com o qualificador desejado.
ANORMALIDADES MÚLTIPLAS deverá ser indexada quando o documento discutir a existência de mais de uma anormalidade em um paciente. Não usar rotineiramente o qualificador /complicações para cada anormalidade; a adição do termo ANORMALIDADES MÚLTIPLAS indica que as anormalidades coexistem, portanto, somente os qualificadores necessários para cobrir o assunto do documento precisam ser indexados.
Cirurgia da atresia esofágica e anomalias intestinais em uma criança com uma deformidade cardíaca demonstrada radiograficamente.
ATRESIA ESOFÁGICA /cirurg *
INTESTINOS /cirurg * /anorm *
ANORMALIDADES MÚLTIPLAS /cirurg *
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS /diag imagem *
Alguns grupos recorrentes de anormalidades múltiplas foram chamados de SÍNDROME. Quando indexar um documento sobre tal grupo chamado de síndrome pelo autor, usar o termo para a síndrome se constar no DeCS e não acrescentar ANORMALIDADES MÚLTIPLAS se o termo estiver abaixo dele na hierarquia. Se não existir nenhum termo no DeCS para a síndrome, indexar as anormalidades e acrescentar tanto SÍNDROME (descritor Secundário) e ANORMALIDADES MÚLTIPLAS (descritor Primário), já que há muitas síndromes que não contêm anormalidades, e muitos grupos de anormalidades que não foram designadas como síndromes.
As anormalidades induzidas por drogas ou compostos químicos devem ser indexadas pela anormalidade com o qualificador /induzido quimicamente e pela droga ou composto químico com o qualificador /efeitos adversos e pelo descritor ANORMALIDADES INDUZIDAS POR DROGAS.
Fissura palatina devido a terapia anticonvulsiva durante a gravidez.
ANTICONVULSIVANTES /ef adv *
FISSURA PALATINA /ind quim *
ANORMALIDADES INDUZIDAS POR MEDICAMENTOS *
EPILEPSIA /trat farm *
COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ /trat farm *
ANORMALIDADES INDUZIDAS POR RADIAÇÃO são anormalidades em descendentes causadas por irradiação pré-natal. Indexar a anormalidade induzida por radiação usando o termo para a anormalidade com o qualificador /etiologia , o tipo específico da radiação com o qualificador /efeitos adversos (se permitido), e ANORMALIDADES INDUZIDAS POR RADIAÇÃO.
Microcefalia causada pela radiação de fundo.
MICROCEFALIA / etiol *
RADIAÇÃO DE FUNDO /ef adv *
ANORMALIDADES INDUZIDAS POR RADIAÇÃO *
Não se deve confundir anormalidades com doenças congênitas. Pela definição do DeCS, todas as anormalidades são congênitas mas nem todas as doenças congênitas são anormalidades. Analisando os termos da Categoria C16 que contém a palavra “congênito”, mas que estão sob ANORMALIDADES na hierarquia, vemos que esses realmente se referem a anormalidades morfológicas ou estruturais. Por outro lado, os termos com “congênito” sob a hierarquia de DOENÇAS DO RECÉM‑NASCIDO não são “anormalidades” embora estivessem presentes no nascimento (por ex., sífilis congênita).
(Ver regra sobre /anormalidades).
(Ver nota técnica relacionada NT.109)
8.3.37
Indexar doenças congênitas pela doença específica da Categoria C16 sob DOENÇAS DO RECÉM‑NASCIDO, se existir, ou pela doença com o qualificador /congênito. Este descritor é utilizado para doenças do recém-nascido em geral. Para indexar doenças específicas do recém-nascido deve-se usar os descritores específicos.
Se for em recém‑nascidos, assinalar também o descritor pré-codificado RECÉM-NASCIDO. Não se deve confundir doenças dos recém‑nascidos com doenças congênitas. É possível que um recém‑nascido revele uma doença durante o primeiro ano de vida sem ter nascido com a mesma. “Congênito” não é necessariamente sinônimo de “neonatal”.
Infuência do intervalo de nascimento na incidência de doenças neonatais.
DOENÇAS DO RECÉM-NASCIDO / epidemiol *
INTERVALO ENTRE NASCIMENTOS *
INCIDÊNCIA
HUMANOS (pré-codificado)
RECÉM-NASCIDO (Pré-codificado)
Diagnóstico da ictiose congênita em um recém-nascido.
ICTIOSE / diag *
HUMANOS (pré-codificado)
RECÉM-NASCIDO (Pré-codificado)
Diagnóstico de harmartoma congênito do fígado em recém-nascido.
HAMARTOMA /diag * /congen *
HEPATOPATIAS /diag * /congen *
RELATOS DE CASOS [TIPO DE PUBLICAÇÃO]
HUMANOS (pré-codificado)
RECÉM-NASCIDO (Pré-codificado)
Infecções nenonatais por estafilococos por contaminação em berçários hospitalares.
INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS /transm. * (NÃO /congen porque não foi apresentada ao nascimento)
INFECÇÃO HOSPITALAR /transm *
BERÇÁRIOS HOSPITALARES *
HUMANOS (pré-codificado)
RECÉM-NASCIDO (Pré-codificado)
Mas:
Comportamento de enfrentamento de adolescentes com catarata congênita.
CATARATA /congen * / psicol *
ADAPTAÇÃO PSICOLÓGICA *
HUMANOS (pré-codificado)
ADOLESCENTE (Pré-codificado)
(Ver nota técnica relacionada NT.109)
8.3.38
O descritor DOENÇAS GENÉTICAS INATAS deve ser usado para documentos sobre doenças hereditárias ou familiares em geral.
Transtornos plaquetários familiares.
TRANSTORNOS PLAQUETÁRIOS /genet *
Incidência das doenças hereditárias na Venezuela
DOENÇAS GENÉTICAS INATAS /epidemiol *
INCIDÊNCIA
VENEZUELA
Transmissão familiar da infecção por Helicobacter pylori.
INFECÇÕES POR HELICOBACTER /transm *
HELICOBACTER PYLORI *
SAÚDE DA FAMÍLIA *
HUMANOS (Pré-codificado)
8.3.39
O descritor FERIMENTOS E LESÕES deve ser utilizado para documentos em geral.
Prevenção de lesões em crianças.
FERIMENTOS E LESÕES /prev *
HUMANOS (Pré-codificado)
CRIANÇA (Pré-codificados)
Quando indexar um órgão ou área com o qualificador /lesões, se a lesão requer um qualificador que não pode ser usado para o órgão ou área, FERIMENTOS E LESÕES ou um específico de sua hierarquia pode ser acrescentado com o qualificador desejado, mas deve ser descritor Secundário
Prevenindo lesões do perônio.
FÍBULA /les *
TRAUMATISMOS DA PERNA /prev
(Não: FERIMENTOS E LESÕES /prev)
Mas:
Diagnóstico de lesões do perônio.
FÍBULA /les * /diag *
(Não: TRAUMATISMOS DA PERNA /diag)
8.3.40
No caso de aparecimento pós‑traumático de uma doença, indexar pela doença com /etiologia e pelo traumatismo específico com /complicações. Se o ferimento ou traumatismo específico não for mencionado, indexar por FERIMENTOS E LESÕES /complicações.
Pancreatite pós-traumática
PANCREATITE /etiol *
FERIMENTOS E LESÕES /compl *
Lesões pulmonares provocadas por radiação durante radioterapia
RADIOTERAPIA /ef adv *
LESÃO PULMONAR /etiol *
LESÕES POR RADIAÇÃO *
Sarcoma pós-traumático após fratura tibial
SARCOMA /etiol *
NEOPLASIAS ÓSSEAS /etiol *
FRATURAS DA TÍBIA /compl *
8.3.41
Reações psicóticas a drogas são indexadas pela droga com /efeitos adversos ou /envenenamento, conforme o caso, e por PSICOSES INDUZIDA POR SUBSTÂNCIAS /etiologia.
Psicoses em trabalhadores expostos a solventes
PSICOSES INDUZIDA POR SUBSTÂNCIAS /etiol *
SOLVENTES /ef adv *
DOENÇAS PROFISSIONAIS /ind quim *
8.3.42
Alergias a drogas ou compostos químicos, no sentido de uso normal ou terapêutico das drogas, devem ser indexados por HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS.
Esse descritor deve se restringir a drogas no sentido tradicional (penicilina, aspirina, etc) e não deve ser usado com qualquer termo da Categoria D. Para alergia aos vários metais e outras substâncias da Categoria D como DENTIFRÍCIOS, CELOFANE, SILICONES, indexar pelo composto químico com o qualificador apropriado (/efeitos adversos, /toxicidade, /envenenamento) e por HIPERSENSIBILIDADE /etiologia.
No meio industrial, outros descritores que frequentemente poderão ser associados a HIPERSENSIBILIDADE como outro parâmetro são: DOENÇAS PROFISSIONAIS, DERMATITE OCUPACIONAL, DERMATITE DE CONTATO ou EXPOSIÇÃO AMBIENTAL.
Dermatoses da mão causadas por níquel
DERMATOSES DA MÃO /etiol *
NÍQUEL /ef adv *
DERMATITE DE CONTATO /etiol *
mas não
HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS
8.3.43
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS são aquelas causadas pela ingestão inadequada de uma substância da dieta. Usar esse descritor para documentos gerais e indexar doenças de deficiência específicas pelos termos específicos da Categoria C18.
Se não existir no DeCS uma doença de deficiência específica, indexar pela substância deficiente com o qualificador /deficiência e não indexar também por DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS.
As DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS se restringem a deficiências de alimentos adequados a uma dieta saudável ou a elementos necessários para a vida. Esse conceito não inclui componentes imunológicos do sangue, enzimas e substâncias endógenas.
Doenças de deficiência em pré-escolares da Bolívia
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS /epidemiol *
BOLIVIA
HUMANOS (Pré-codificado)
PRÉ-ESCOLAR (Pré-codificado)
Doenças de deficiência em Suínos
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS /vet *
DOENÇAS DOS SUÍNOS *
SUÍNOS
ANIMAIS (Pré-codificado)
Hipercalcemia causada por deficiência de calcitonina
HIPERCALCEMIA /etiol *
CALCITONINA /defic *
As deficiências de componentes imunológicos devem ser indexados pelo descritor SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA e seus específicos que aparecem na Categoria C20.
As deficiências enzimáticas são consideradas erros inatos do metabolismo e devem ser indexadas por ERROS INATOS DO METABOLISMO e seus específicos que aparecem na Categoria C18, se o erro do metabolismo for especificamente discutido no documento. Se o documento tratar somente da deficiência enzimática, indexar só pela enzima com o qualificador /deficiência.
Se o documento discute a doença clínica decorrente da deficiência enzimática, indexar pela doença e acrescentar a enzima com /deficiência, se esta for discutida.
Detecção da deficiência de iduronidase como um teste de confirmação em pacientes com suspeita de mucopolissacaridose I
MUCOPOLISSACARIDOSE I / diag *
IDURONIDASE /defic *
ENSAIOS CLÍNICOS ENZIMÁTICOS *
As deficiências endócrinas devem ser indexadas pelos distúrbios endócrinos da Categoria C19, embora o qualificador /deficiência possa ser usado com hormônios. Isto é, embora HORMÔNIOS TIREOIDEOS /deficiência não seja proibido, um documento sobre esse assunto será melhor indexado por HIPOTIREOIDISMO.
Uma doença específica causada por uma deficiência hormonal é DIABETES MELLITUS, causada por uma deficiência de ou resistência ao hormônio insulina. O DeCS contém vários termos para tipos específicos de diabetes e suas complicações. Quando indexar um dos tipos de complicações, não é necessário usar /etiologia no termo pré-coordenado, já que no mesmo está implícito que resulta da diabetes.
Incidência de parestesias em diabetes insulino-dependente.
DIABETES MELLITUS TIPO I /compl *
PARESTESIA /epidemiol * /etiol
NEUROPATIAS DIABÉTICAS /epidemiol *
INCIDÊNCIA
(Não: NEUROPATIAS DIABÉTICAS /etiol
Incidência de pé diabético.
PÉ DIABÉTICO /epidemiol *
INCIDENCIA
(Não: PÉ DIABÉTICO /etiol)
(Não: COMPLICAÇÕES DO DIABETES)
(Ver regra 9.9.17 sobre /deficiência).
8.3.44
Os descritores MANIFESTAÇÕES OCULARES, MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS, MANIFESTAÇÕES BUCAIS e MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS devem ser cuidadosamente distinguidos das doenças correspondentes: OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO, DOENÇAS DA BOCA e DERMATOPATIAS.
As MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, embora apareçam também nas dermatopatias, foram destinadas a doenças não‑dermatológicas, como por exemplo, “manifestações cutâneas da diabete”. O mesmo acontece com os outros conceitos de manifestações: devem ser relacionados, respectivamente, a doenças não‑neurológicas, não‑oftalmológicas e não‑orais.
Quando o título do documento mencionar “manifestações de …”, deve‑se verificar se as manifestações não estão associadas a uma doença daquela especialidade. Se uma manifestação ocular, por exemplo, ocorre numa doença não‑oftalmológica, deve‑se verificar se o documento deve ser indexado por MANIFESTAÇÕES OCULARES e a doença não‑oftalmológica ou pela doença oftalmológica ou OFTALMOPATIAS e a doença não‑oftalmológica.
Oftalmopatias na artrite
OFTALMOPATIAS*
ARTRITE *
Manifestações oculares da artrite
MANIFESTAÇÕES OCULARES *
ARTRITE *
Manifestações da córnea na artrite
CÓRNEA *
MANIFESTAÇÕES OCULARES *
ARTRITE *
Não devem ser usados qualificadores com os descritores para manifestações.
8.3.45
As síndromes são uma designação especial para múltiplas anormalidades, erros de metabolismo, anomalias transmitidas geneticamente e outros distúrbios de complexidade semelhante, caracterizados principalmente por grupos de manifestações semelhantes ou idênticas. O DeCS contém vários descritores de síndromes, como, por exemplo, SÍNDROME DE CUSHING, SÍNDROME DO ABDOME EM AMEIXA SECA.
O descritor SINDROME deve ser indexado somente para documentos sobre síndrome em geral, como “Nomenclaturas de síndromes”, ou se o descritor for necessário para coordenação com outras doenças.
Uma nova mutação causando uma síndrome que inclui diabetes, nanismo e microcefalia.
DIABETES MELLITUS /genet *
NANISMO /genet *
MICROCEFALIA /genet *
MUTAÇÃO *
SÍNDROME
As síndromes no DeCS estão basicamente divididas em dois grupos: as síndromes de epônimos (que contém um nome de pessoa, como SÍNDROME DE CUSHING) e as não‑epônimas (como SÍNDROME DA UNHA‑PATELA, SÍNDROMES PÓS‑GASTRECTOMIA).
Indexar as síndromes existentes no DeCS pelo descritor correspondente. Se não localizar a síndrome mencionada no título dos documentos, verificar o texto ou as referências bibliográficas para encontrar possíveis sinônimos. Se não encontrar a síndrome no DeCS, indexar pelos aspectos predominantes na mesma (não mais de três doenças), como descrito pelo autor, e acrescentar o descritor SÍNDROME (como Secundário). Não é necessário usar o qualificador /complicações para os elementos da síndrome só porque eles são coexistentes. Usar os qualificadores adequados ao texto do documento com as doenças.
O descritor SÍNDROME só deve aparecer como Primário quando o documento tratar das complexidades ou problemas das síndromes em geral.
Epônimos e síndromes com nomes de radiologistas
RADIOLOGIA *
SÍNDROME *
Algumas vezes os autores usam a palavra “síndrome” no título quando o paciente tem duas ou mais doenças, mas não porque seja realmente uma síndrome. Não indexar esses documentos como uma síndrome.
(Ver nota técnica relacionada NT.79)
8.3.46
O DeCS contém vários descritores para estados fisiológicos e suas doenças relacionadas. Por exemplo, TEMPERATURA CORPORAL corresponde a FEBRE ou HIPOTERMIA; PRESSÃO SANGUÍNEA corresponde a HIPERTENSÃO ou HIPOTENSÃO.
Angiotensina II e pressão sanguínea: efeitos hipertensivos em ratos.
(Ou autor estuda a farmacologia da droga)
ANGIOTENSINA II /farmacol *
VASOCONSTRITORES /farmacol *
PRESSÃO SANGUÍNEA /ef farm *
ANIMAIS (Pré-codificado)
RATOS (Pré-codificado)
(Não HIPERTENSÃO, porque a doenças não é discutida).
Há também uma correspondência similar para níveis elevados ou baixos de substâncias corporais, como: HIPERCALCEMIA ou HIPOCALCEMIA, para níveis de CÁLCIO no sangue; HIPERTIREOIDISMO ou HIPOTIREOIDISMO para função modificada da GLÂNDULA TIREÓIDE; etc.
Nesses casos o indexador deve examinar o texto para verificar se o autor está usando o termo fisiológico como um elemento da doença ou simplesmente como um descritor para o estado fisiológico. Em alguns documentos o estado fisiológico e a doença podem ser discutidos.
8.3.47
Indexar os aspectos hematológicos de uma doença com o qualificador /sangue e os aspectos hemodinâmicos com /fisiopatologia.
8.3.48
Os aspectos imunológicos e sorológicos de uma doença devem ser indexados com o qualificador /imunologia. Se, porém, o aspecto sorológico for especificamente sobre sorodiagnóstico, usar /diagnóstico e não /imunologia.
8.3.49
Estudos dos fatores pré-natais conduzindo ao desenvolvimento de uma doença deverá ser indexado como a /embriologia da doença. Muito freqüentemente, este aspecto é estudado em pacientes com anormalidades.
A origem embrional da fissura palatina.
FISSURA PALATINA /embriol *
8.3.50
Quando uma gestante fica exposta a substâncias químicas, microrganismos, radiação, etc., resultando em uma doença ou em quaisquer outros efeitos no bebê (não necessariamente visível ao nascimento), o termo EFEITOS TARDIOS DA EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL deverá ser usado; o uso ou não também do qualificador /embriologia com a doença depende da quantidade de discussão dedicada ao período embrionário.
Transtornos cognitivos em adolescentes causados pelo tratamento materno com anticonvulsivos durante a gravidez. (Nenhuma discussão sobre o período embrionário)
TRANSTORNOS COGNITIVOS /ind quim *
EFEITOS TARDIOS DA EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL *
ANTICONVULSIVANTES /ef adv *
EPILEPSIA /trat farm *
COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ /trat farm *
HUMANOS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
GRAVIDEZ (Pré-codificado)
ADOLESCENTE (Pré-codificado)
Como discutido anteriormente, qualquer anomalia estrutural inata causada por uma droga ou substância química deverá ser indexada como ANORMALIDADES INDUZIDAS POR MEDICAMENTOS e não EFEITOS TARDIOS DA EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL.
8.3.51
Poderá ser difícil determinar se uma doença em um animal é uma doença veterinária ou se está sendo vista como um modelo, onde neste caso os aspectos veterinários são ignorados. Ovelhas prenhas, por exemplo, podem ser usadas como modelos de gravidez humana, assim, o documento sobre retardo do crescimento intra-uterino em ovelhas pode ou não requerer o qualificador /veterinária e a adição de DOENÇAS DOS OVINOS. O indexador deve ler a introdução cuidadosamente para ver a ênfase dada pelo autor. A afiliação do autor também pode ser um guia. No título mencionado acima, se o autor fosse de um departamento de medicina veterinária, a ênfase poderia ser sobre ovelha como ovelha. Por outro lado, se o autor fosse de um departamento de obstetrícia, as ovelhas poderiam ser modelos.
O DECS possui vários descritores pré-coordenados e de doenças veterinárias específicas na hierarquia de DOENÇAS DOS ANIMAIS, assim, esse descritor deve ser usado somente para doenças animais no geral ou para doenças específicas para as quais não exista um descritor pré-coordenado.
Prevenção de doenças em elefantes de zoológico.
ELEFANTES *
ANIMAIS DE ZOOLÓGICO *
DOENÇAS DOS ANIMAIS /prev *)
ANIMAIS (Pré-codificado)
(Ver nota técnica relacionada NT.3)
8.3.52
O qualificador /vet é usado para doenças que não estão sob a hierarquia de DOENÇAS DOS ANIMAIS. Quando ele for usado deve ser como Primário e qualquer outro qualificador deve ser Secundário.
Doenças do fígado em gado.
HEPATOPATIAS /vet *
DOENÇAS DOS BOVINOS *
BOVINOS
ANIMAIS (Pré-codificado)
Metabolismo do fígado em doenças do fígado em bovinos.
HEPATOPATIAS /vet * /metab
DOENÇAS DOS BOVINOS /metab *
BOVINOS
ANIMAIS (Pré-codificado)
Epidemiologia da mastite bovina.
MASTITE BOVINA /epidemiol *
BOVINOS
ANIMAIS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
Fluidoterapia em doenças renais em vison.
NEFROPATIAS /vet * /terap
VISON *
HIDRATAÇÃO /vet *
ANIMAIS (Pré-codificado)
(Ver nota técnica relacionada NT.3)
8.3.53
Os qualificadores /anormalidades, /lesões e /cirurgia são permitidos para animais vertebrados.
Fraturas do fêmur em potros.
FRATURAS DO FÊMUR /vet *
CAVALOS /les *
DOENÇAS DOS CAVALOS *
ANIMAIS (Pré-codificado)
Defeitos oculares genéticos em ursos pandas gigantes.
ANORMALIDADES DO OLHO /vet * /genet
URSIDAE /anorm * /genet *
ANIMAIS (Pré-codificado)
Tratamento cirúrgico da infertilidade em uma ovelha.
INFERTILIDADE FEMININA /vet * /cir
DOENÇAS DOS OVINOS /cir *
OVINOS
ANIMAIS (Pré-codificado)
FEMININO (Pré-codificado)
RELATOS DE CASOS [TIPO DE PUBLICAÇÃO]
(Ver nota técnica relacionada NT.3)
8.3.54
As pesquisas de doenças geralmente envolvem o uso de animais experimentais. As doenças podem ser induzidas, por exemplo, com drogas, intervenções genéticas ou agentes infecciosos. Estas doenças experimentais não são consideradas doenças animais. Nesses casos o animal será descritor Secundário, sem qualificador e a doença deve ser indexada com o qualificador apropriado, porém não /vet. O descritor DOENÇAS DOS ANIMAIS ou seus específicos não devem ser utilizados.
Níveis de glicose no sangue em estudos de doença renal em ratos.
NEFROPATIAS /sangue * (e não /vet *)
GLICEMIA /metab *
ANIMAIS (Pré-codificado)
RATOS (Pré-codificado)
(e não DOENÇAS DOS ROEDORES)
Deve-se indexar o descritor de doença experimental pré-coordenada, se disponível.
Níveis de glicose no sangue em estudos de cirrose hepática em ratos.
CIRROSE HEPÁTICA EXPERIMENTAL /sangue *
GLICEMIA /metab *
ANIMAIS (Pré-codificado)
RATOS (Pré-codificado)
Um modelo de doença experimental em animais de laboratórios deve ser rotineiramente induzido por uma droga ou substância química. Assim, a doença deve ser indexada com o qualificador /ind quim ou pelo descritor pré-codificado, se disponível. E a substância sem qualificador.
Metabolismo na doença hepática experimental induzida por 2-acetilaminofluoreno em ratos.
HEPATOPATIAS /metab *
DOENÇA HEPÁTICA INDUZIDA POR SUBSTÂNCIAS E DROGAS *
2-ACETILAMINOFLUORENO
ANIMAIS (Pré-codificado)
RATOS (Pré-codificado)
O descritor MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS deve ser indexado somente se o modelo for o ponto principal do documento, coordenado com a doença (Principal) e o animal específico (se pertinente), como Primários.
Um novo modelo suíno para a cardiomiopatia.
CARDIOMIOPATIAS *
MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS *
SUÍNOS *
ANIMAIS (Pré-codificado)
(Ver nota técnica relacionada NT.3)
8.3.55
Não considerar como uma doença a infecção ou infestação de um animal inferior aos vertebrados na escala evolucionária. Usar somente o termo para o animal, não um termo de doença.
Infestações por nematóides de gafanhotos.
GAFANHOTOS /parasitol *
NEMATÓIDES *
(Não: INFECÇÕES POR NEMATÓIDES /vet *)
Para indexar doenças que naturalmente ocorrem em invertebrados, deve-se indexar o termo anatômico (se disponível no DeCS), porém não a doença.
Doença por necrose hepatopancreática em camarão peneídeo.
HEPATOPÂNCREAS *
PENAEIDAE *
ANIMAIS (Pré-codificado)
No caso de modelos invertebrados de doenças, deve-se indexar o invertebrado, a doença e o descritor MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS.
Transporte de oxalato em um inseto modelo de nefrolitíase.
INSETOS /metab *
OXALATOS /metab *
NEFROLITÍASE /metab *
TRANSPORTE BIOLÓGICO
MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS
ANIMAIS (Pré-codificado)
(Ver nota técnica relacionada NT.3)