8.1.1
Indexar um vaso sanguíneo para o qual não exista o descritor específico, pelo órgão com o qualificador /irrigação sanguínea e coordená‑lo com o descritor ARTÉRIAS ou VEIAS.
Artéria pancreática
PANCREAS /irrig *
ARTÉRIAS
Nunca indexar um vaso que termina em ou é ramificação de um vaso maior pelo vaso maior, mesmo que exista o descritor correspondente ao mesmo.
Artéria gástrica
ESTÔMAGO /irrig *
ARTÉRIAS
(e não por ARTÉRIA HEPÁTICA ou ARTÉRIA CELÍACA das quais se originam as artérias gástricas da direita e da esquerda, respectivamente).
(Ver regra 9.9.43 sobre /irrigação sanguínea).
8.1.2
Se o documento discute a circulação ou processo circulatório num órgão determinado, indexar também por FLUXO SANGÜÍNEO REGIONAL, como Secundário. O descritor CIRCULAÇÃO SANGÜÍNEA não se aplica aqui, pois é reservado para circulação em geral.
Circulação do antebraço
ANTEBRAÇO /irrig *
FLUXO SANGÜÍNEO REGIONAL
(Ver regra 9.9.43 sobre /irrigação sanguínea).
8.1.3
O descritor MICROCIRCULAÇÃO (A7, G9) refere-se tanto à anatomia como à fisiologia da microcirculação. Se usado com um órgão específico /irrigação sanguínea, o descritor MICROCIRCULAÇÃO deve ser Secundário.
Microcirculação da pele.
PELE /irrig *
MICROCIRCULAÇÃO /fisiol.
(Ver regra 9.9.43 sobre /irrigação sanguínea).
8.1.4
Existem na Categoria G9 alguns descritores pré-coordenados para circulação, como CIRCULAÇÃO RENAL, CIRCULAÇÃO HEPÁTICA e CIRCULAÇÃO PULMONAR. Associados à Categoria G eles são considerados conceitos fisiológicos, e, portanto, não substituem RIM /irrigação sanguínea, FÍGADO/ irrigação sanguínea ou PULMÃO/irrigação sanguínea. Esses últimos devem ser usados se o enfoque do documento é anatômico, e não fisiológico.
CIRCULAÇÃO ESPLÂNCNICA é a circulação sanguínea através dos vasos que abastecem as vísceras abdominais
O efeito do etanol no fluxo sanguíneo esplânctico.
ETANOL /farmacol *
CIRCULAÇÃO ESPLÂNCNICA /ef farm
O efeito do etanol nos capilares no fígado.
ETANOL /farmacol *
CAPILARES /ef farm
FÍGADO /irrig * /ef farm
Não: CIRCULAÇÃO HEPÁTICA /ef farm
(Ver regra 9.9.43 sobre /irrigação sanguínea).
8.1.5
Indexar um nervo para o qual não exista nenhum descritor no DeCS pelo órgão com o qualificador /inervação. Quando indicado, indexar também por um descritor mais específico do sistema nervoso, tal como SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. Entretanto, não indexar por TECIDO NERVOSO. Não indexar um nervo, que termina em ou deriva de um nervo maior, pelo nervo maior, mesmo que exista o descritor no DeCS.
Nervo gástrico.
ESTÔMAGO /inerv *
Inervação autônoma do estômago.
ESTOMAGO /inerv *
SISTEMA NERVOSO AUTONOMO *
(Ver regra 9.9.41 sobre /inervação).
8.1.6
Indexar os músculos não existentes no vocabulário pelo órgão e MÚSCULOS ou seus específicos, MÚSCULO ESQUELÉTICO ou MÚSCULO LISO, como descritores Primários.
Músculo da coxa
COXA DA PERNA *
MÚSCULO ESQUELÉTICO *
Frequentemente os documentos sobre músculos se referem a estes como tecido e não como órgão do movimento. Nesses casos, indexar pelo músculo e colocar o local como descritor Secundário .
Metabolismo de glicose no músculo usando diafragma do camundongo.
MÚSCULOS /metab *
GLUCOSE /metab *
DIAFRAGMA /metab
ANIMAIS (Pré-codificado)
CAMUNDONGOS (Pré-codificado)
8.1.7
Indexar MEMBRANAS e EPITÉLIO e seus específicos, como descritores Primários somente para documentos gerais. Quando associados a um órgão específico, que aparece como Primário, MEMBRANAS e EPITÉLIO devem aparecer como Secundários.
8.1.8
Células de um órgão devem ser indexadas pelo órgão com o qualificador /citol, e a estrutura microanatômica de órgãos ou células sob o órgão ou célula com o qualificador /ultraest.
Determinação do tamanho das células tubulares renais.
TÚBULOS RENAIS /citol *
TAMANHO CELULAR
Estrutura fina do epitélio da orelha média do frango.
ORELHA MÉDIA /ultraest *
EPITÉLIO /ultraest
GALINHAS
ANIMAIS (Pré-codificado)
8.1.9
A função de um órgão deve ser indexada pelo órgão com o qualificador /fisio.
A fisiologia do estômago na digestão.
ESTÔMAGO /fisiol *
DIGESTÃO /fisiol
8.1.10
Freqüentemente, o efeito de uma droga é relacionado a algum aspecto específico de um órgão, como seu metabolismo, função ou estrutura. Nestes casos, indexar o órgão com /efeitos de drogas e com mais um qualificador para cobrir o outro aspecto. Preferir /efeitos de drogas (como descritor Primário), principalmente em documentos de farmacologia. Na dúvida, se a droga for descritor Secundário, então o órgão /efeitos de drogas provavelmente será descritor Secundário, e o órgão com o outro qualificador, descritor Primário.
Embora /efeitos de drogas seja permitido com enzimas, essa combinação é raramente usada, exceto para o efeito de uma droga na estrutura química de uma enzima.
O efeito do LSD na acetilação da histona no cérebro.
LSD /farmacol *
CÉREBRO /ef farm * /metab
HISTONAS /metab *
ACETILAÇÃO /ef farm
Estudo ultraestrutural dos hepatócitos do rato na presença de cortisona.
CORTISONA /farmacol *
HEPATÓCITOS /ef farm * /ultraest
ANIMAIS (Pré-codificado)
RATOS (Pré-codificado)
Efeito do alfa-cetoglutarato na ação do glutamato desidrogenase na mitocôndria do fígado do rato.
ÁCIDOS CETOGLUTÁRICOS /farmacol *
MITOCÔNDRIA HEPÁTICA /enzimol * /ef farm
GLUTAMATO DESIDROGENASE /metab *
ANIMAIS (Pré-codificado)
RATOS (Pré-codificado)
8.1.11
No caso de efeitos de radiações, quando a radiação afeta um aspecto específico de um órgão ou tecido, indexar tanto pelo órgão com o qualificador /efeitos da radiação como pelo outro aspecto do órgão (metabolismo, estrutura, etc).
O índice mitótico do fígado como um indicador da irradiação.
FÍGADO /ef rad * /citol
ÍNDICE MITÓTICO *
8.1.12
Não coordenar termos da Categoria A com os descritores RADIAÇÃO IONIZANTE ou RADIAÇAO NÃO‑IONIZANTE a não ser que o documento seja bem geral e a natureza da radiação pareça ser o ponto principal do documento.
Efeito da irradiação do fígado sobre a coagulação sanguínea subsequente (usando radiação ionizante)
FÍGADO /ef rad *
COAGULAÇÃO SANGUÍNEA /ef rad *
(e não RADIAÇÃO IONIZANTE)
8.1.13
Deve-se indexar o metabolismo de uma substância por um órgão sob o qualificador /metab.
Metabolismo de glicose no rim.
RIM /metab *
GLUCOSE /metab *
8.1.14
Indexar a química ou composição química de um órgão ou tecido pelo órgão com o qualificador /química, sendo desnecessário coordená‑lo com termos específicos para aspectos químicos (QUÍMICA, BIOQUÍMICA, HISTOCITOQUÍMICA ou NEUROQUÍMICA).
Composição química do fígado
FÍGADO /quim *
Química do tecido nervoso regenerado
TECIDO NERVOSO /quim * /fisiol
REGENERAÇÃO NERVOSA *
(e não NEUROQUÍMICA)
Uma exceção a esta regra é o cérebro pois existe o descritor QUÍMICA ENCEFÁLICA, que deve ser usado em lugar de CÉREBRO /quim.
A presença de uma substância em um órgão deve ser indexada também pelo qualificador /análise e coordenada com o órgão /química.
Conteúdo de colágeno no músculo
MÚSCULOS /quim *
COLÁGENO /anal *
Conteúdo de fosfolipídios no cérebro
QUÍMICA ENCEFÁLICA *
FOSFOLIPÍDIOS /anal *
8.1.15
Indexar doenças de órgãos ou tecidos pelo descritor específico da Categoria C, se houver descritor equivalente ao conceito desejado.
Neoplasias bucais
NEOPLASIAS BUCAIS *
(e não BOCA e NEOPLASIAS)
Fraturas do ombro
FRATURAS DO OMBRO*
(e não OMBRO e FRATURAS ÓSSEAS)
Gastrite
GASTRITE *
(e não ESTÔMAGO e INFLAMAÇÃO)
Cardiopatias congênitas
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS *
(e não CORAÇÃO /anorm)
8.1.16
Se não existir no DeCS descritor equivalente para a doença em um determinado órgão, indexar pelo órgão e o termo da categoria C mais específico para descrever a doença.
Doenças do corpo ciliar
CORPO CILIAR *
DOENÇAS DA ÚVEA
(Corpo Ciliar está na Categoria A sob ÚVEA e existe o descritor DOENÇAS DA UVEA na Categoria C11)
Doenças do ducto cístico
DUCTO CÍSTICO *
DOENÇAS DOS DUCTOS BILIARES *
8.1.17
O termo “patologia” tem como objetivo indicar as mudanças estruturais e morfológicas nos órgãos, tecidos e células nos estados de doença. Não é proposto no DeCS como um sinônimo para “doença”, nem como um substituto para um descritor pré-coordenado para órgão/doença que não existe no DeCS.
8.1.18
Observar como foi aplicado o termo “patologia” pelo autor. Se ele entende por patologia, “a descrição para órgãos, tecidos e células não-normais ou de suas estruturas em estados de doença”, então usar o qualificador /patologia com o órgão.Se, por outro lado, o autor estiver usando uma expressão tal como “patologia do pulmão” para dizer doença do pulmão, o descritor correto é PNEUMOPATIAS, e não PULMÃO /patologia.
Indexar a patologia de um órgão em uma doença com o qualificador /patol.
A estrutura do fígado na hepatite.
FÍGADO /patol *
HEPATITE /patol *
Patologia do rim na doenças do estômago
RIM /patol *
GASTROPATIAS /patol *
O qualificador /patol é usado para cobrir a anatomia, histologia ou citologia de um órgão em um estado de doença. Para cobrir a ultraestrutura patológica ou em estado de doença deve ser indexado o qualificador /ultraestr.
Ultraestrutura do rim nas nefropatias.
RIM /ultraest *
NEFROPATIAS /patol *
8.1.19
Deve-se distinguir a fisiopatologia de um órgão de sua fisiologia e de sua patologia. Fisiologia é a função normal de um órgão; patologia é a estrutura de um órgão em estado de doença ou estrutura não-normal de um órgão. Fisiopatologia é a função desordenada de um órgão em estado de doença.
8.1.20
Assim como com o termo “patologia”, observar o termo “fisiopatologia” usado pelo autor. Se o autor entende por fisiopatologia, “a função desordenada de um órgão em uma doença” então usar o qualificador /fisiopatologia com o órgão. Se, ao contrário, o autor estiver usando uma expressão do tipo “fisiopatologia do pulmão” significando pneumopatias, neste caso, usar o descritor PNEUMOPATIAS, e não PULMÃO /fisiopatologia.
Novamente, assim como /patologia, /fisiopatologia não deve ser usado como um substituto para um descritor pré-coordenado órgão/doenças não existente no DeCS.
Fisiopatologia do pâncreas.
PÂNCREAS /fisiopatol *
NEFROPATIAS /patol *
Função do pâncreas na pancreatite.
PÂNCREAS /fisiopatol *
PANCREATITE /fisiopatol *
8.1.21
Indexar ferimentos ou lesões de um órgão pelo órgão com o qualificador /lesões (como descritor Primário). As palavras “traumatismo” ou “traumático” aparecem em títulos e significam o termo “lesões”.
Em títulos estrangeiros não traduzir “traumatismo” como “trauma” ou “traumatismo”. Traduzir como “lesão”.
8.1.22
Considerando que ferimentos e lesões são muito freqüentes em medicina, o DeCS inclui muitos descritores específicos para ferimentos e lesões e conceitos pré-coordenados de lesões. Preferir sempre um descritor pré-coordenado para o órgão com o qualificador /lesões.
Ferimentos na cabeça.
LESÕES DA CABEÇA use TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS
(e não CABEÇA /les)
Facadas no útero.
ÚTERO /les *
FERIMENTOS PERFURANTES *
Queimaduras elétricas da mão.
TRAUMATISMOS DA MÃO *
QUEIMADURAS POR CORRENTE ELÉTRICA *
Fraturas da fíbula.
FÍBULA /les *
FRATURAS ÓSSEAS *
8.1.23
O conceito “anormalidades” refere-se a condições congênitas estruturais (em vez de adquiridas) aparecendo na literatura tanto como “deformidade”, “anomalia”, ou “malformação”. O descritor ANORMALIDADES e o qualificador /anormalidades abrangerão a ausência de órgãos, aplasia, agenesia, atresia, duplicação de órgãos simples, triplicação de órgãos duplos e outros estados anômalos ou teratológicos. (Ver regra 9.9.6 sobre /anormalidades).
8.1.24
Indexar anormalidades estruturais de um órgão pelo órgão com o qualificador /anormalidades (como descritor Primário) ou por um descritor específico para a anormalidade da Categoria C16. (Ver regra 9.9.6 sobre /anormalidades).
8.1.25
Indexar o exame de raios-X de um órgão pelo órgão com o qualificador /diagnóstico por imagem. Existem, entretanto, na Categoria E1 muitos descritores pré-coordenados para radiografia (AORTOGRAFIA, PNEUMORRADIOGRAFIA, etc.), os quais devem ser utilizados como coordenação para o qualificador /diag imagem .
Microrradiografia do pâncreas.
PÂNCREAS /diag imagem *
MICRORRADIOGRAFIA *
Indexar a cintilografia ou a ultrasonografia de um órgão pelo órgão também com o qualificador /diagnóstico por imagem.
8.1.26
Indexar corpos estranhos de um órgão pelo órgão, sem qualificador, e o descritor CORPOS ESTRANHOS. Existem muitos objetos e materiais relacionados a corpos estranhos e seria impossível mencioná‑los todos no vocabulário. O descritor CORPOS ESTRANHOS refere‑se a todos eles.
Corpos estranhos no nariz
NARIZ *
CORPOS ESTRANHOS *
Uma exceção, é o descritor específico, a seguir:
Corpos estranhos no olho
CORPOS ESTRANHOS NO OLHO *
(Ver regra sobre CORPOS ESTRANHOS)
8.1.27
Indexar a presença de bactérias, fungos ou Archaea em um órgão pelo órgão com o qualificador /microbiologia (como descritor Primário) e o organismo com o qualificador /isolamento & purificação (como descritor Primário). Indexar a presença de um vírus em um órgão pelo órgão com o qualificador /virologia (como descritor Primário) e o vírus com o qualificador /isolamanto & purificação (como descritor Primário).
8.1.28
Diferenciar a presença de um microorganismo em um órgão da infecção desse órgão. Um autor pode escrever sobre a presença de um micróbio no tecido do corpo sem escrever sobre uma infecção. Para indexar fazemos essa distinção, embora clinicamente a presença de um organismo frequentemente indique uma infecção.
8.1.29
Indexar a presença de parasitos em órgãos, tecidos e líquidos corporais pelo órgão com o qualificador /parasitologia (como descritor Primário) e o parasito da Categoria B1 (como descritor Primário).
8.1.30
Diferenciar a presença de um parasito em um órgão da infecção desse órgão. O autor pode discutir sobre a presença de um parasito num órgão sem discutir a infecção por esse organismo. Em muitos casos, entretanto, a infecção é discutida.
8.1.31
Indexar a cirurgia de um órgão pelo órgão com o qualificador /cirurgia. Porém, indexar um procedimento cirúrgico específico ao invés de órgão /cirurgia se for mais específico.
Cirurgia do estômago.
ESTÔMAGO /cirurg *
Excisão do estômago.
GASTRECTOMIA *
8.1.32
SANGUE e PLASMA estão nas categorias A12 e A15 mas raramente são usados como descritores, uma vez que /sangue está disponível como um qualificador para doenças, drogas, muitos animais e alguns estados fisiológicos. Usar o descritor SANGUE, quando o autor discutir sangue como uma substância. PLASMA é usado mais freqüentemente, pois ele aparece em transfusões de sangue. Quando usados corretamente, SANGUE e PLASMA são descritores Primários.
Um novo meio de cultura para anaeróbios contendo sangue de bezerro.
MEIOS DE CULTURA *
SANGUE *
BACTÉRIAS ANAERÓBIAS /cresc *
BOVINOS (Pré-codificado)
ANIMAIS (Pré-codificado)
Níveis de cálcio no sangue humano.
CÁLCIO /sangue *
HUMANOS (Pré-codificado)
e não
CÁLCIO /anal *
ANÁLISE QUÍMICA DO SANGUE *
8.1.33
CORAÇÃO e MIOCÁRDIO são frequentemente usados indistintamente pelos autores. O indexador deve diferenciá‑los, independentemente do termo adotado pelo autor. Se o órgão é encarado como uma bomba, o descritor correto é CORAÇÃO; se encarado como tecido, é MIOCÁRDIO.
8.1.34
O coração na gravidez será frequentemente indexado por CORAÇÃO, provavelmente com o qualificador /fisiol, e GRAVIDEZ /fisiol.
8.1.35
ÁTRIOS DO CORAÇÃO e VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO são descritores DeCS, mas a maioria dos documentos sobre o coração o vê como um todo, isto é, como CORAÇÃO ou MIOCÁRDIO. Por esta razão ÁTRIOS DO CORAÇÃO e VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO provavelmente não serão descritores Primários, mas simplesmente descritores Secundários usados em coordenação. O DeCS apresenta notas explicativas para ÁTRIOS DO CORAÇÃO e VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. Além desses descritores, existem descritores para funções ventriculares específicas e doenças atriais e ventriculares na Categoria G9 e C14.
8.1.36
Os músculos papilares são usados frequentemente em experimentos musculares como tecido de teste. Devem ser indexados nesses casos por MÚSCULOS (como Primário e o qualificador apropriado) e MÚSCULOS PAPILARES (como Secundário e com o mesmo qualificador) e não por CORAÇÃO ou MIOCÁRDIO. Se, porém, o ponto principal do documento forem músculos papilares como parte da anatomia do coração, o descritor MÚSCULOS PAPILARES deve ser usado como Primário.
Função do músculo papilar na isquemia cardíaca
MÚSCULOS PAPILARES /fisiopatol *
ISQUEMIA MIOCÁRDICA /fisiopatol *
8.1.37
Em documentos sobre o produto humano da concepção, ESTRUTURAS EMBRIONÁRIAS deverá ser usado com referência aos primeiros dois meses de gravidez e FETO dos três meses em diante. Em documentos sobre animais seguir a terminologia do autor, mas lembrar que FETO é só para mamíferos.
(Ver nota técnica relacionada TN.66)
8.1.38
O descritor EMBRIOLOGIA é reservado à disciplina ou profissão. O descritor EMBRIÃO e o qualificador /embriologia devem ser distinguidos da seguinte maneira: se o documento é sobre o embrião em si como órgão ou tecido, usar EMBRIÃO. Usar /embriologia para o desenvolvimento ou aspectos embrionários dos órgãos.
(Ver nota técnica relacionada TN.66)
8.1.39
Em documentos sobre feto, indexar o pré-codificado GRAVIDEZ somente se o aspecto da maternidade estiver sendo discutido no documento.
8.1.40
Órgãos ou tecidos de órgãos são freqüentemente usados em pesquisa como representantes de um tipo específico de tecido. Por exemplo, em estudos sobre músculo liso, o íleo é geralmente usado como um tecido de teste. Quando o órgão é usado desta maneira, indexar pelo tipo de tecido específico (como descritor Primário) e o órgão (como descritor Secundário).
O efeito da concentração de íons de hidrogênio no transporte iônico de potássio no músculo ileal da cobaia.
CONCENTRAÇÃO DE ÍONS DE HIDROGÊNIO
MÚSCULO LISO /metab *
ÍLEO /metab
TRANSPORTE DE IONS
POTÁSSIO /metab *
ANIMAIS (Pré-codificado)
COBAIAS (Pré-codificado)
A função do íleo na enterite em humanos.
ÍLEO /fisiopatol *
ENTERITE /fisiopatol *
HUMANOS (Pré-codificado)
8.1.41
CÉLULAS CULTIVADAS incluindo LINHAGEM CELULAR e todos os descritores hierarquizados abaixo deles na Categoria A11 são quase sempre descritores Secundários sem um qualificador, porque o conceito figura geralmente num documento como instrumento de pesquisa.
Indexar a linhagem celular que não está representada no DeCS por LINHAGEM CELULAR, o pré-codificado ANIMAIS ou HUMANOS, o órgão ou tecido fonte se estiver no título ou nos objetivos do documento, e o animal específico para linhagens celulares animais se mencionado no documento. Estes termos serão descritores Secundários na maioria dos casos.
Se, entretanto, o ponto principal do documento for a linhagem celular, então o descritor LINHAGEM CELULAR bem como os termos fonte serão descritores Primários. Se uma linhagem celular é usada para estudar um determinado órgão, o órgão será indexado como descritor Primário provavelmente com um qualificador.
Um estudo da diferenciação das células usando uma linhagem celular do fígado do rato.
DIFERENCIAÇÃO CELULAR *
LINHAGEM CELULAR
FÍGADO /citol
ANIMAIS (Pré-codificado)
RATOS (Pré-codificado)
(aqui a linhagem celular do fígado é usada para estudar o processo de diferenciação de células em geral)
Comparação da diferenciação celular no fígado e rim.
(o autor indica que o estudo foi feito usando linhagens celulares de fígado e rim de rato)
DIFERENCIAÇÃO CELULAR *
FÍGADO /citol *
RIM /citol *
LINHAGEM CELULAR
ANIMAIS (pré-ecodificado)
RATOS (Pré-codificado)
ESTUDO COMPARATIVO [Tipo de Publicação]
(aqui os tecidos do FÍGADO e do RIM são os pontos principais do documento e são descritores Primários)
Descrição de uma nova linhagem celular do adipócito do camundongo.
LINHAGEM CELULAR *
ADIPÓCITOS /citol *
CAMUNDONGOS *
ANIMAIS (Pré-codificado)
(aqui a linhagem celular é o ponto principal do documento)
Seguir o mesmo critério para indexar CÉLULAS CULTIVADAS e os termos específicos de cultura celular hierarquizados sob esse descritor, tais como CELULAS TUMORAIS CULTIVADAS, LINHAGEM CELULAR TRANSFORMADA, etc.
Os mesmos princípios aplicam-se à indexação de TÉCNICAS DE CULTURA DE TECIDOS (Categoria E5).