NT.186  Transfusão

(Ver Tabela de Notas Técnicas)

A palavra “transfusão sanguínea” ou “transfusão” aparece sozinha em títulos e com vários qualificadores. A multiplicidade de descritores e suas similaridades causam confusão na indexação.

Abaixo encontra-se uma série de descritores com definições para conceitos em suas áreas. A ajuda em relação à confusão situa-se não somente na definição, mas também na hierarquização do DeCS. Notar que dois são doenças, cinco são técnicas terapêuticas e dois são processos fisiológicos.

                                                                                                                        CATEGORIA C

TRANSFUSÃO FETO-FETAL (C15, C16)

Passagem de sangue de um feto para outro, através de uma comunicação arteriovenosa ou outra via, em uma gestação de gêmeos monozigóticos. Resulta em anemia em um dos gêmeos e policitemia no outro.

TRANSFUSÃO FETO-MATERNA (C15, C16)

Passagem transplacentária de sangue fetal para dentro da circulação do organismo materno.

                                                                                                                       CATEGORIA E

TRANSFUSÃO DE SANGUE (E2)

A introdução de sangue total ou componente de sangue diretamente dentro da corrente sanguínea. Hierarquizados sob este descritor encontram-se cinco técnicas específicas:

 

TRANSFUSÃO DE COMPONENTES SANGUÍNEOS (E2)

Transferência dos componentes sanguíneos (como eritrócitos, leucócitos, plaquetas e plasma) de um doador para um receptor (ou de volta ao próprio doador).

 

TRANSFUSÃO DE SANGUE INTRAUTERINA (E2)

Transfusäo efetuada em um feto näo nascido, in utero, para tratamento de DOENÇAS FETAIS, muitas vezes referindo-se a transfusäo de sangue Rh-negativo para dentro da cavidade peritoneal do feto no tratamento de ERITROBLASTOSE FETAL em útero.

 

TRANSFUSÃO DE SANGUE AUTÓLOGA (E2)

Reinfusão de sangue ou produtos de sangue derivados da circulação do próprio paciente.

 

TRANSFUSÃO TOTAL (E2)

Retirada repetitiva de pequenas quantidades de sangue e substituição por sangue de um doador, até que uma grande proporção do volume sanguíneo tenha sido substituída. É utilizada no tratamento de eritroblastose fetal, coma hepático, anemia falciforme, coagulaçäo intravascular disseminada, septicemia, queimaduras, púrpura trombocitopênica trombótica e malária fulminante.

TROCA PLASMÁTICA (E2)

Remoçäo de plasma e substituiçäo por vários fluidos, por exemplo, plasma congelado fresco, fraçöes de proteínas plasmáticas (FPP – PPF), preparaçöes de albumina, soluçöes de dextran, salina. Utilizada no tratamento de doenças auto-imunes, doenças do complexo imunológico, doenças de excesso de fatores plasmáticos e outras afecções.

                                                                                                                        CATEGORIA G

TROCA MATERNO-FETAL (G8)

Intercâmbio de substâncias entre o sangue materno e o fetal na PLACENTA, através da CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA. A barreira placentária exclui a transmissão de micróbios ou virus.

 

Transfusão sanguínea placentária.

Retorno ao recém-nascido, depois do nascimento, através das veias umbilicais, do sangue contido na placenta. Indexar sob TROCA MATERNO-FETAL.

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